O jornalista e radialista Santiago Barroso foi assassinado na porta de sua casa, no Estado mexicano de Sonora, na noite de 15 de março.
Um juiz de imigração dos Estados Unidos negou novamente asilo a um jornalista mexicano que fugiu de seu país há uma década por temer por sua vida.
Os preocupantes números de violência contra a imprensa no México – apontado por várias organizações como um dos países mais perigosos para a prática do jornalismo – tornam-se ainda mais dramáticos quando se faz um paralelo com os números da impunidade.
A Primeira Sala da Corte concedeu um recurso de amparo à jornalista que revoga a sentença de um tribunal federal mexicano que condenou Aristegui por danos morais ao empresário Joaquín Vargas Guajardo, presidente do grupo de mídia.
Após quatro anos de processos judiciais, a Suprema Corte de Justiça da Nação do México (SCJN) confirmou que a jornalista Carmen Aristegui foi impropriamente e ilegalmente demitida pelo grupo de rádio MVS, segundo o site Aristegui Noticias.
Um radialista veterano foi morto no Estado de Tabasco, no México, em 9 de fevereiro, fazendo dele o segundo profissional de mídia assassinado no país neste ano.
O México continua sendo o país que não está em conflito armado mais mortífero para jornalistas no mundo. Essa foi uma das conclusões alcançadas por diversas organizações que defendem a liberdade de imprensa no final de 2018.
O site mexicano Lado B, de Puebla, nasceu há sete anos com o objetivo de contar histórias de pessoas que não costumam aparecer nos jornais convencionais. No entanto, é também um site que continua a criticar os que estão no poder.
Um repórter no Estado de Nayarit, no México, foi encontrado morto em 1º de dezembro, tornando-se o primeiro assassinato de jornalista registrado sob o comando do novo presidente, Andrés Manuel López Obrador.
O jornalista de Veracruz Rodrigo Acuña está em estado grave depois de ser baleado por desconhecidos na porta de sua casa na noite de 23 de novembro, no México.
No México, matar um jornalista é como “matar ninguém”. Assim atestam os altos índices de violência contra comunicadores e de impunidade nestes casos. Desta premissa partiu o coletivo Reporteras en Guardia, que reúne 140 jornalistas - todas mulheres - em 24 dos 32 Estados mexicanos (incluindo a Cidade do México) dedicadas a lembrar cada um dos 176 colegas assassinados ou desaparecidos no país do ano 2000 até outubro de 2018.
Meios de comunicação do Brasil, México, Argentina, Venezuela e Porto Rico levaram prêmios para casa como parte dos Prêmios LATAM Digital Media Awards, apresentados pela Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA).