Outro jornalista foi assassinado em Veracruz, no México.
Chumel Torres não é um jornalista. No entanto, sua comédia, baseada em comentários de notícias, cultura e política, é consumida por centenas de milhares de latino-americanos.
“Censura e vigilância de jornalistas: um negócio sem escrúpulos” é o relatório publicado pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que denuncia vários casos de vigilância digital de jornalistas por parte dos governos, tanto democráticos como autoritários, de vários países do mundo.
Na véspera do início do International Symposium on Online Journalism (ISOJ), jornalistas mulheres líderes no México e no Texas vão se reunir para discutir transparência, credibilidade e outros valores jornalísticos em uma era de divisão política intensificada em ambos os países. A conversa bilíngue vai aplicar os temas à estratégia digital, mídia social e cobertura política de questões controversas, incluindo migração e crimes violentos.
Após um julgamento que durou uma semana, um júri de Oaxaca condenou o ex-comandante de polícia Jorge Armando Santiago Martínez pelo assassinato do jornalista Marcos Hernández Bautista, ocorrido em 2016, de acordo com um comunicado da Procuradoria Geral de Oaxaca do dia 4 de março. Ele foi sentenciado a 30 anos de prisão e será obrigado a pagar 178 mil pesos mexicanos (cerca de R$ 28 mil) por danos. O motivo não foi mencionado.
Um repórter de polícia mexicano, que afirmou ter recebido ameaças de morte do crime organizado, foi morto no estado de Guerrero em 2 de março.
O jornalista e pesquisador mexicano Sergio Aguayo recebeu a primeira das duas avaliações psicológicas ordenadas pelo juiz em um caso contra ele, depois de ser processado pelo ex-governador do estado de Coahuila de Zaragoza, Humberto Moreira.
Com o objetivo de evitar a proliferação de desinformação, Jaime Rodríguez Calderón, governador mexicano do estado nortenho de Nuevo León, disse que pedirá aos legisladores locais uma lei que obrigue os jornalistas a revelar suas fontes, publicou o Proceso.
Em 10 anos de violenta guerra contra as drogas no México, poucas vezes os jornalistas tiveram o tempo para se enxergar e descobrir o quanto essa violência os afetou.
A recente cobertura midiática de um tiroteio incomum no México tem gerado grande debate entre meios de comunicação, público e Estado, sobre quão ético jornalisticamente é publicar reportagens com imagens violentas.
Quando Eduardo Salles fundou Pictoline no final de 2015, ele não estava tentando explicar o mundo com “desenhinhos”. O objetivo era usar o desenho como ferramenta para converter a informação em algo relevante e compreensível para todas as pessoas.
"Estamos de volta depois de um ano, dez meses dos quais este grupo de jornalistas, do qual faço parte, sofreu um golpe de censura que nos expulsou da rádio mexicana". Essa foi a maneira com a qual a jornalista mexicana Carmen Aristegui começou a primeira transmissão pela internet da nova versão de seu tradicional programa de rádio "Aristegui Ao Vivo".