Em uma semana, três jornalistas mexicanos foram assassinados nos estados de Oaxaca, Veracruz e Guanajuato.
Bernardo Javier Cano Torres, jornalista de rádio do município de Iguala, foi libertado após 20 dias de sequestro, segundo veículos locais.
A polícia mexicana prendeu um homem supostamente envolvido no assassinato da jornalista mexicana Anabel Flores Salazar, cuja morte teve motivações ligadas ao exercício da profissão, segundo autoridades.
A demissão da jornalista Carmen Aristegui do grupo de rádio MVS do México, no último dia 15 de março, aumentou a polêmica gerada no país pela demissão de dois dos repórteres que faziam parte da equipe de Aristegui apenas uns dias antes.
A demissão da jornalista Carmen Aristegui do grupo de rádio MVS do México, no último dia 15 de março, aumentou a polêmica gerada no país pela demissão de dois dos repórteres que faziam parte da equipe de Aristegui apenas uns dias antes. As saídas dos comunicadores foram qualificadas por muitos como ataques à liberdade de expressão.
Em um cenário onde a violência generalizada contra jornalistas continua, cinco escritores que mantêm a defesa da liberdade de expressão foram reconhecidos por sua excelência em jornalismo, literatura e por seu trabalho em direitos humanos.
O aumento da violência relacionada ao crime organizado tem aterrorizado o estado mexicano de Tamaulipas nas últimas semanas. Os confrontos entre facções rivais nas cidades vizinhas de Reynosa e Matamoros deixaram dezenas de mortos e aumentaram o perigo para jornalistas da região.
Cerca de mil juízes, advogados e outros operadores de justiça mexicanos participaram no curso online sobre temas relacionados à liberdade de expressão e segurança de jornalistas oferecido pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas em parceria com a UNESCO e em cooperação próxima com o Escritório da UNESCO no México.
O corpo do jornalista José Moisés Sánchez Cerezo foi encontrado na madrugada de 24 de janeiro, segundo informou a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) do Estado de Veracruz, no México. O jornalista estava desaparecido desde 2 de janeiro, quando desconhecidos fortemente armados o sequestraram em sua casa em Medellín de Bravo.
Brasil, Paraguai e México estão na lista dos 20 países mais letais para jornalistas em 2014, de acordo com um relatório especial de fim de ano do Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ).
No Brasil e no México, classificados como sétimo e décimo primeiro colocados no ranking de países com maiores taxas de impunidade em crimes contra jornalistas, produzido pelo Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ), duas organizações estão mapeando estes ataques em um esforço para aumentar a segurança dos comunicadores.
A impunidade em assassinatos de jornalistas não é novidade na América Latina. Na última década, o Comitê de Proteção aos Jornalistas (CPJ) relatou 72 casos de jornalistas mortos em virtude de seus trabalhos. Cerca de 78% deles continuam impunes parcial ou totalmente. Mas no México, na Colômbia e no Brasil, os níveis de impunidade ultrapassaram os de outros países de América Latina, segundo o CPJ’s Índice de Impunidade Global de 2014 do CPJ.