Uma comissão da Câmara de Deputados do México aprovou nesta terça 25 de outubro um projeto para que o governo federal investigue crimes contra jornalistas, ainda que estes sejam de competência local ou de foro comum, informou El Universal.
A 67ª Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) em Lima, no Peru, terminou com uma série de resoluções e conclusões que destacaram o fato de que "as tentativas de silenciar a imprensa independente" na América Latina continuaram a aumentar em 2011, evidenciado pelo desenfreado número de casos de "violência física, assassinatos de jornalistas e impunidade desses crimes, processos judiciais, prisões arbitrárias, ataques verbais, manipulação da publicidade oficial e leis ou iniciativas de lei restritivas."
Os relatores para a liberdade de expressão das Nações Unidas (ONU) e da Organização dos Estados Americanos (OEA) criticaram a falta de ação do governo mexicano para combater e punir os crimes contra a imprensa. Durante a apresentação do relatório Liberdade de Expressão no México, tanto a ONU, como a OEA destacaram que o México é o país onde mais se registram casos de violência contra jornalistas nas Américas - e ocupa o quinto lugar no ranking mundial, segundo a EFE.
O jornal El Sol del Sur de Tampico publicou um folheto para denunciar as ameaças recebidas por telefone, assim como a sabotagem contra seu site e a agressão promovida por policiais contra um de seus repórteres após a cobertura da expulsão de vendedores ambulantes em Ciudad Madero, no estado fronteiriço de Tamaulipas.
Depois de sofrer ataques e ameaças por cobrir a guerra contra o narcotráfico e o crime organizado, o jornalista mexicano Javier Arturo Valdez Cárdenas foi um dos vencedores do Prêmio Internacional de Liberdade de Expressão do Comitê para a Proteção dos Jornalistas de 2011.
Dois suspeitos do assassinato de duas jornalistas na Cidade do México foram presos no fim de semana passado, segundo o jornal El Universal. As autoridades trabalham com a hipótese de que Ana María Marcela Yarce Viveros e Rocío González Trápaga tenham sido mortas entre a noite de 31 de agosto e a manhã de 1 de setembro em um assalto, acrescentou a EFE.
Jornalistas, acadêmicos e especialistas em telecomunicações do México criaram uma associação, a “Já chega dos Abusos da Televisa”, para denunciar supostas campanhas e manipulações de informação feitas pela emissora mexicana.
Organizações internacionais condenaram o assassinato da jornalista mexicana María Elizabeth Macías e pediram às autoridades mexicanas que tomem medidas urgentes para deter a violência contra os jornalistas.
O "Jornal Nacional" (JN) conquistou o primeiro prêmio Emmy Internacional do jornalismo da TV Globo, na categoria "Notícia", pela cobertura da operação policial no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em novembro de 2010.
A jornalista María Elizabeth Macías Castro, chefe de redação do jornal Primera Hora, foi encontrada morta, decapitada, na cidade mexicana de Nuevo Laredo, na fronteira com os Estados Unidos,
O jornalista Manuel Gabriel Fonseca, repórter do jornal El Mañanero, da cidade de Acayucan, no estado mexicano de Veracruz, está desaparecido desde o domingo 18 de setembro, informou o La Jornada de Veracruz.
Os dois mexicanos presos sob acusação de terrorismo e sabotagem pela divulgação de boatos no Facebook e no Twitter foram libertados na quarta-feira 21 de setembro, depois de passarem um mês atrás das grades, informou a EFE.