A polêmica decisão de demitir uma premiada apresentadora de rádio mexicana, depois de fazer alegações de que o Presidente Felipe Calderón é alcoólatra, tem provocado uma onda de protestos a favor da liberdade de expressão e abriu um debate sobre a concentração da propriedade dos meios e sobre a censura política no país.
A premiada jornalista mexicana Carmen Aristegui acusou o governo do país de pressionar para que ela fosse demitida da MVS Radio, informou a BBC.
A jornalista mexicana Carmen Aristegui, premiada apresentadora de um dos mais populares programas de rádio do país, foi demitida pela MVS Radio por comentar, no ar, denúncias de parlamentares de oposição sobre o suposto alcoolismo do presidente Felipe Calderón, informou a EFE.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) pediu à Suprema Corte do México que respeite o direito dos cidadãos de expressar suas opiniões publicamente, pelos meios comunicação, durante o período eleitoral.
Por maurodryan O jornalista Emilio Gutiérrez Soto, que cruzou a fronteira com os Estados Unidos há mais de dois anos após receber ameaças de morte no Norte do México, foi informado de que deverá esperar mais 15 meses por uma resposta para seu pedido de asilo, informou a Associated Press no dia 4 de […]
Um câmera da rede Televisa foi agredido e teve seu equipamento apreendido por agentes da polícia federal enquanto cobria um confronto entre traficantes e a polícia na zona metropolitana da cidade mexicana de Monterrey, informou o jornal Vanguardia.
Em meio à violência crescente e aos mortos nos necrotérios e fossas clandestinas no México, em consequência da guerra antidrogas iniciada pelo presidente Felipe Calderón no final de 2006, duas jornalistas lançaram-se na tarefa de cobrir os horrores do conflito e revelar o mundo de corrupção que se esconde neste negócio.
Depois dos ataques a tiros, com granadas e até carros-bomba sofridos por veículos de comunicação mexicanos em 2010, uma nova modalidade de agressão à imprensa, mais sutil, mas igualmente eficiente, apareceu em 2011: o roubo de identidade, para intimidar e difundir informações falsas com finalidades políticas, informou o Centro de Jornalismo e Ética Pública (CEPET).
Um novo estudo sobre liberdade de imprensa no México mostra que a crescente violência no país ofuscou discussões sobre censura, falta de treinamento e regulação, entre outros problemas enfrentados pelos jornalistas mexicanos.
Uma equipe da emissora de TV Milenio foi atacada por uma multidão quando trabalhava do lado de fora da fazenda do líder do sindicato dos eletricistas, no povoado de Tetepango, ao Norte da Cidade do México, informou a imprensa local.
Uma juíza da Cidade do México condenou a revista Contralínea pela publicação de matérias com informações sobre os contratos outorgados pela gigante estatal Pemex a empresas privadas, com a justificativa de que "a indústria petroquímica não é de interesse público" e "o povo não entende do tema", informou a SDP Noticias, lembrando que as contratações são feitas com recursos dos cofres públicos.
Homens armados com fuzis dispararam e lançaram uma granada contra a redação do jornal mexicano El Norte em Monterrey, informou o Milenio. O ataque, ocorrido na madrugada do dia 11 de janeiro, não deixou feridos, mas danificou a fachada do prédio, acrescentou o El Universal.