Durante o Fórum Social Paraguai Resiste, realizado na Praça das Armas, em frente ao Congresso Nacional, em Assunção, nos dias 14 e 15 de agosto, jornalistas e veículos de imprensa paraguaios denunciaram uma investida contra meios públicos e alternativos desde o chamado "golpe" do governo de Federico Franco, que destituiu o presidente Fernando Lugo em 22 de junho, informou o El Diario de Carlos Paz.
A União Latino-americana de Agências de Notícias (ULAN) acusou os meios privados de promover "golpes suaves" na América Latina e suspendeu a afiliação da agência estatal de Informações do Paraguai (IP Paraguay).
A Repórteres Sem Fronteiras manifestou, no dia 27 de junho, preocupação com os sinais de censura e perda da liberdade de expressão” no Paraguai, após a polêmica destituição do presidente Fernando Lugo, no dia 22, especialmente com a tentativa do novo governo de censurar a TV Pública de Paraguay. A emissora havia sido lançada como o primeiro canal público de TV pelo governo Lugo, em maio de 2011.
Uma jornalista paraguaia foi ameaçada pelo grupo guerrilheiro Exército do Povo Paraguaio (EPP) por meio de uma carta manuscrita recebida em sua casa nesta terça-feira, 8 de maio, informou a rádio 970 AM. "Não ao jornalismo burguês, empanado por proteção de ministros corruptos por parentesco. A luta armada continua”, dizia a carta, segundo o diário Última Hora.
Jornalistas paraguaios se uniram para exigir direitos trabalhistas, o fim da impunidade, informação de melhor qualidade e mais pluralidade nos meios de comunicação do país, no dia 26 de abril, informou o Sindicato de Jornalistas do Paraguai (SPP).
Na tarde do último sábado, 14 de abril, um policial militar que investigava a execução de um jornalista foi assassinado com 14 tiros por dois homens a bordo de uma motocicleta estrangeira em Ponta Porã, cidade do Mato Grosso do Sul.
Um conhecido jornalista paraguaio anunciou sua pré-candidatura à Presidência do país, nas eleições de 2013, afirmando que abandonaria sua carreira jornalística de mais de 30 anos, informou o Portal Paraguayo de Noticias.
Um jornalista paraguaio denunciou ter sido ameaçado de morte pelo senador Robert Acevedo, informou o ABC Color. O parlamentar negou as acusações, afirmando que só querem prejudicá-lo politicamente, acrescentou o ABC Color.
O jornalista Paulo Roberto Cardoso Rodrigues foi morto a tiros em um atentado na noite deste domingo, 12 de fevereiro, em Ponta Porã (Mato Grosso do Sul), na fronteira com o Paraguai, informou o portal G1. A polícia suspeita que o crime tenha sido encomendado.
Um jornalista paraguaio foi alertado por policiais brasileiros sobre um plano para matá-lo, informou o jornal Última Hora. A ameaça contra Cándido Figueredo, correspondente do ABC Color em Pedro Juan Caballero, foi descoberta pelas autoridades brasileiras por meio de uma interceptação telefônica.