O norte do Peru foi a parte mais perigosa do país em 2012, segundo um relatório do Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS, na sigla em espanhol) sobre ataques contra a imprensa.
Em 2012, foram registrados 136 casos de atentados e agressões contra jornalistas no Peru, segundo relatório do Escritório dos Direitos Humanos dos Jornalistas (OFIP) da Associação Nacional de Jornalistas do Peru (ANP), informou o Perú 21.
O Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS) considerou um "grave atentado" ao acesso à informação, à liberdade de expressão e à transparência o Decreto Legislativo 1129 - que regulamenta o Sistema de Defesa Nacional - promulgado pelo governo do Peru no dia 7 de dezembro, informou em comunicado oficial.
Uma jornalista peruana que atua na área de direitos humanos foi ameaçada de morte , segundo o Instituto Prensa y Sociedad (IPYS). Familiares de Rosario Huayanca Zapata, que trabalha para Comissão de Direitos Humanos de Ica , em Codehica, receberam ligações ameaçadoras. Um envelope com balas de revólver foi enviado ao trabalho da profissional.
Um projeto de lei contra o terrorismo no Peru que poderia restringir as liberdades de expressão e de imprensa foi apresentado na terça-feira passada, 28 de agosto, ao Congresso do país, segundo a agência AFP.
O caso do jornalista peruano Rudy Palma, que ficou preso dois meses e meio por acessar sem permissão e-mails de funcionários do governo, levantou um debate sobre a regulação do uso de novas tecnologias, informou o diário La República.
O Ministério Público do Peru realizou uma ação em uma livraria de Lima para recolher exemplares de uma revista acusada de fazer apologia ao grupo guerrilheiro peruano Sendero Luminoso, informou o portal Terra.
Preocupados com iniciativas legislativas que penalizariam os delitos de informação no Peru, o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS, na sigla em espanhol) e várias outras organizações internacionais mandaram uma carta aberta ao Congresso peruano sobre o direito à informação, informou o jornal Perú21 na terça-feira, 7 de agosto.
Um jornalista peruano foi detido durante oito horas por filmar policiais desligando televisores na Plaza de Armas de Celendín, cidade ao norte do Peru, enquanto a população tentava ver a mensagem presidencial de Ollanta Humala no sábado, 28 de julho.
A Justiça do Peru decidiu diminuir as penas de vários membros de um grupo de extermínio que atuava nos anos 1990 no país, o Grupo Colina, anulando condenações por crime contra a humanidade em vários casos.
Após dois meses e meio, o jornalista peruano Rudy Palma foi libertado da prisão. Ele havia sido preso por invadido ilegalmente e-mails de funcionários do governo, informou o Perú21.
Nos últimos dias, diversos casos de agressão contra jornalistas foram registrados em diferentes partes do Peru. No dia 4 de julho, pelo menos cinco jornalistas foram agredidos por policiais enquanto cobriam o primeiro dia de emergência anunciado pelo governo de Cajamarca.