Trabalhando de forma independente e sem o apoio regular de uma redação, repórteres dizem que são motivados a cobrir esses temas pelo desejo de jogar luz sobre problemas sociais e promover mudanças.
Moradores de grotas, favelas, quebradas, aldeias, quilombos e bairros populares de todo o Brasil se reuniram no Rio de Janeiro para o 1º Encontro Nacional de Comunicação das Periferias. Após quatro dias de discussão entre 12 e 15 de outubro, 70 ativistas e comunicadores redigiram uma mensagem em que se comprometem a criar uma rede de apoio e ação para usar a comunicação como ferramenta para lutar pela vida e pela garantia de direitos humanos.
Nos cerca de oito anos de antecipação olímpica, os repórteres que ocuparam a cidade do Rio de Janeiro tentaram entender um dos aspectos cariocas de mais complexa ‘tradução’: as favelas. Entre 2008 e 2016, o volume de matérias publicadas na imprensa internacional com menção a comunidades subiu quase sete vezes, em um total de 1094 reportagens.
Como explicar o processo de transformação das políticas públicas de comunicação promovidas pelas iniciativas da sociedade civil nos países latino-americanos nos últimos anos?
Quando o reconhecido jornalista colombiano Hollman Morris foi nomeado no ano passado como o gerente da emissora de televisão pública de Bogotá, Canal Capital, pareceu uma estratégia arriscada retirar a maioria da programação comercial e se concentrar na cobertura dos direitos humanos.
Após sete horas de debate, o parlamento da cidade de Buenos Aires, Argentina, aprovou a ley de defesa pela Liberdade de Expressão na noite desta quinta, 30 de maio, informou a agência de notícias AFP. “A Cidade Autônoma de Buenos Aires garantirá o direito de todas as pessoas de buscar, expressar, receber e difundir livremente, por qualquer meio de sua escolha, informações, opiniões, ideias e manifestações culturais”, observa o texto de lei aprovado, segundo a AFP.
O governo do Equador insiste em propor à Organização de Estados Americanos, OEA, reformas ao Sistema Interamericano de Direitos Humanos, SIDH, e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, CIDH, segundo o jornal La Hora.
Após a morte de mais de 80 detentos durante um incêndio em uma cadeia no sul da capital chilena, Santiago, usuários das redes sociais reclamaram das condições do sistema penitenciário no país e da falta de sensibilidade da imprensa na cobertura de temas sociais, informou o Global Voices Online.
Uma maratona de jornalismo colaborativo que envolveu cerca de 100 pessoas – quase todas elas mulheres – na Argentina e resultou em 13 reportagens publicadas em 12 meios está prestes a ser repetida na Colômbia e no México.
Favelas na Cidade do Cabo, no Rio de Janeiro e em Mumbai têm em comum as condições precárias em que vivem seus moradores, mas também a relação com um fenômeno mundial: a desigualdade que coloca África do Sul, Brasil e Índia como os países em que os 10% mais ricos mais concentram renda.