A jornalista Cristina Guimarães, vencedora do Prêmio Esso de Jornalismo com Tim Lopes pela série “Feira de drogas”, em entrevista ao Jornal do Brasil, acusou a TV Globo de não lhe oferecer proteção adequada mesmo ciente das intimidações feitas por traficantes do Rio de Janeiro.
Emilio Gutiérrez, um jornalista mexicano que busca asilo nos Estados Unidos após fugir da violência ligada ao narcotráfico no Norte de seu país, pediu à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) que investigue e se pronuncie sobre a incapacidade do Estado mexicano de proteger os jornalistas ameaçados por militares, em meio à guerra contra os traficantes deflagrada pelo presidente Felipe Calderón em 2006, informou o El Diario de El Paso, Texas.
A Assembleia Legislativa de Chihuahua, estado mexicano na fronteira com os Estados Unidos que, nos últimos anos, se transformou no mais violento do país por causa do narcotráfico, aprovou, na terça-feira 28 de junho, uma lei para proteger o sigilo jornalístico. Trata-se da primeira do tipo no México, informou o El Diario de Ciudad Juárez.
Inspirado pela reclamação dos jornalistas de que são obrigados a cobrir certos assuntos que vão contra sua ética pessoal, o Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA) propôs uma "cláusula de consciência" para dar aos profissionais da imprensa o recurso legal para, nesses casos, recusar, informa o La Voz.
Segundo um levantamento divulgado no domingo 8 de maio de 2011, 92% dos jornalistas das três principais cidades bolivianas acreditam que a liberdade de expressão está ameaçada no país, informou a imprensa local.
Alguns veículos digitais alternativos iniciaram uma campanha em defesa do jornalista sueco de origem colombiana Joaquín Pérez Becerra, acusado de representar as FARC na Europa. Ele foi preso na Venezuela e extraditado para a Colômbia, onde chegou na segunda-feira 25 de abril.
Enquanto a morte violenta do editor David Niño de Guzmán não é esclarecida, jornalistas bolivianos se unem para reivindicar melhores condições de trabalho e pedir um seguro de vida, informou a agência AFP.
Diante das ameaças e dos riscos diariamente enfrentados pelos jornalistas mexicanos por causa da violência que assola o país, diversas iniciativas têm surgido na intenção de protegê-los: coberturas em grupo dos temas mais quentes, coletes à prova de balas e até o silêncio sobre certos acontecimentos. A mais recente foi um acordo para unificar os critérios da cobertura da violência ligada ao narcotráfico.
Aproximadamente 50 veículos de imprensa fizeram um acordo sobre a cobertura do narcotráfico no México, cujo objetivo é evitar a publicação de imagens e histórias violentas, assim como garantir a segurança dos jornalistas expostos à crescente violência do crime organizado no país. Nos últimos quatro anos, mais de 34 mil pessoas morreram, informou a W Radio.
O governo de Honduras se comprometeu com a Organização das Nações Unidas (ONU) a adotar as medidas necessárias para proteger a imprensa da crescente violência que assola o país e garantir a liberdade de expressão, informou o El Heraldo.
Um grupo de organizações civis exigiu do governo mexicano mais proteção para jornalistas e ativistas de direitos humanos nas regiões Leste e Norte do país, onde se concentra a violência, informou o La Jornada.
Em reconhecimento ao Dia Internacional da Mulher, 8 de março, a organização Repórteres Sem Fronteiras publicou um relatório sobre os desafios enfrentados pelas jornalistas no trabalho, informou a agência EFE. O documento, intitulado “A imprensa: um território de homens que é perigoso para as mulheres”, destaca problemas como a segregação, a violência e as desigualdades nas redações.