Em meio a denúncias de crescentes ameaças e agressões à imprensa, a Advocacia-Geral da Colômbia anunciou que fortalecerá a unidade especial que investiga crimes contra jornalistas, informam a agência de notícias Europa Press e a Rádio Caracol.
O jornal nicaragüense El Nuevo Diario denunciou que seus jornalistas têm recebido ameaças após a publicação de matérias sobre suposta corrupção no governo do esquerdista Daniel Ortega, informou a imprensa local. Os casos de corrupção e nepotismo estariam ligados ao Ministério da Fazenda e à Direção Geral da Receita, explicou o próprio jornal.
O governo boliviano concluiu a regulamentação da Lei de Luta Contra o Racismo e Toda Forma de Discriminação, e o documento deve ser promulgado por um decreto do presidente Evo Morales no dia 8 de janeiro, noticiou o jornal Los Tiempos.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) ordenou que o governo de Honduras dê proteção ao jornalista José Luis Galdámez e à família dele, informou a agência Associated Press.
Os jornalistas sempre vivem em estado de tensão com sua profissão. Para desvendar a verdade, eles precisam desenvolver não apenas um conhecimento abrangente sobre os temas de interesse público, como também devem ter o chamado "faro jornalístico" para estar no lugar certo na hora certa de cobrir um fato. No entanto, para os jornalistas que trabalham em zonas de conflito, tais habilidades jornalísticas podem significar a morte.
O governo mexicano, assim como os veículos de comunicação de ambos os lados da fronteira e as organizações de liberdade de imprensa e de jornalismo, precisam fazer mais para acabar com a perigosa situação da imprensa na fronteira do México com os Estados Unidos, ameaçada pela impunidade e pela violência ligada ao narcotráfico.
A jornalista Anabel Hernández apresentou uma denúncia penal contra o ministro de Segurança do México, Genaro García Luna, e o coordenador de Segurança Regional, Luis Cárdenas Palomino, por um suposto plano de assassiná-la, informou a agência de notícias AFP.
O jornalista mexicano Luis Horacio Nájera recebeu em Toronto, no Canadá, o prêmio da organização Jornalistas Canadenses pela Liberdade de Expressão (CJFE, na sigla em inglês), por seu trabalho na violenta Ciudad Juárez, na fronteira com os Estados Unidos, informou a agência EFE. O mexicano Emilio Gutiérrez Soto e outros três jornalistas de Camaraões, na África, também foram premiados, mas não puderam comparecer à cerimônia de premiação.
A Câmara dos Deputados do México aprovou o orçamento federal para 2011, que prevê mais de US $2 milhões para a proteção de jornalistas, informou o jornal El Universal. Os recursos serão destinados a serviços médicos, gastos funerários e indenizações.
A Fundação para a Liberdade de Expressão do México (Fundalex) e a espanhola Associação de Imprensa de Cádiz (APC) firmaram um acordo para que jornalistas mexicanos ameaçados por exercer a profissão possam se refugiar na Espanha, informou a agência EFE.
Diversos jornalistas e organizações pela liberdade de expressão criticaram as medidas de proteção à imprensa propostas pelo governo mexicano, que careceriam de recursos para atacar as raízes do problema, informou o El Diario de Juárez.
O governo mexicano firmou um acordo de proteção aos jornalistas, para acabar com os ataques que, na última década, resultaram em 65 mortes, além de 12 desaparecimentos em cinco anos, informaram a CNN México e o La Jornada.