Relatório mais recente da SembraMedia aponta que, em 2019, as subvenções ultrapassaram todas as outras fontes de financiamento e passaram a representar 29% da receita desses meios na região. E, em 2020, atingiram 37%.
Por meio de uma declaração para "defender o valor do jornalismo profissional no ecossistema digital", 18 organizações das Américas convocam um debate sobre o pagamento de conteúdo por plataformas digitais
Segundo a professora de jornalismo Summer Harlow, da University of Houston, a pesquisa sugere uma nova compreensão do conceito de objetividade, como algo que não se opõe ou impede o jornalista de defender causas ou participar de protestos.
Com três novas iniciativas, a Sociedade Interamericana de Imprensa busca inovar no seu trabalho com foco no combate à impunidade nos crimes contra jornalistas, monitoramento da liberdade de expressão e de imprensa e apoio aos veículos sócios no processo de transformação digital
Valor arrecadado foi investido em contratações de jornalistas, na mudança para uma redação maior e mais segura, além da compra de equipamentos
Em todo o continente, jornalistas que se dedicam exclusivamente a trabalhar como freelancers compartilham problemas comuns e desenvolvem seus próprios métodos de sobrevivência num mercado competitivo e pouco valorizado.
Muitas redações lutam pela sobrevivência em um ambiente de negócios muito adverso. Ainda assim, as organizações de notícias têm a tarefa de moldar seu conteúdo editorial em produtos que façam sentido para seu público.
No Brasil, hoje, há 26 jornais centenários em circulação. Para se manter relevantes, eles buscam se manter fiéis à sua história e conectados aos seus leitores de décadas, enfatizando seu pertencimento à comunidade.
O fim melancólico do Jornal do Brasil não é necessariamente a regra que está sendo seguida por outros jornais brasileiros que, mais recentemente, têm também desistido de suas edições impressas diárias para priorizar as plataformas digitais.
O jornalismo é um trabalho coletivo, mas jornalistas brasileiros têm subvertido essa regra ao lançarem veículos individuais, desenvolvidos pela necessidade que têm de publicar reportagens de fôlego e análises de políticas públicas e outros assuntos sem espaço nos veículos tradicionais.
O relatório foi escrito em um momento em que tanto organizações de notícias de longa data como startups enfrentam grandes desafios em termos de sustentabilidade e sobrevivência financeira.
O relatório “Clubes de membros no setor de notícias e além: o que a mídia pode aprender de outros movimentos movidos por apoiadores” sublinha uma “diferença crucial” entre o modelo de assinaturas e o modelo de associação.