Na manhã desta sexta-feira, 3 de fevereiro, homens armados agrediram fisicamente jornalistas que foram cobrir o enterro da jovem Anabel Arguello, assassinada durante um assalto na cidade venezuelana de Maracaibo, infomou o site NotiZulia.
Dois jornalistas críticos ao presidente Hugo Chávez tiveram suas contas no Twitter invadidas por um grupo de hackers conhecido como N33, informou o semanário Sexto Poder. O mesmo grupo é responsável por outras ofensivas cibernéticas a opositores do governo, vistas como um novo tipo de ameaça à liberdade de expressão no país.
Uma equipe de reportagem do canal venezuelano Globovisión foi detida por funcionários da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) enquanto cobria um derramamento de petróleo na comunidade Pararí, no estado Monagas, informou a organização Intercâmbio Internacional pela Liberdade de Expressão (IFEX, na sigla em inglês) nesta sexta-feira, 27 de janeiro.
Uma equipe de reportagem da emissora RCTV foi agredida enquanto trabalhava na cobertura dos atos violentos na escola de comunicação da Universidade Central da Venezuela (UCV), que começaram após a publicação dos resultados das eleições estudantis na quarta-feira, 18 de janeiro, informou a organização Espaço Público.
Segundo o relatório mundial da organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) divulgado neste domingo, 22 de janeiro, a política do governo da Venezuela é controlar os meios de comunicação independentes e o sistema judiciário com o objetivo de silenciar vozes opositoras, noticiou o site Uol.
Considerada pela Sociedade Interamericana de Imprensa como um dos países em que a liberdade de expressão se encontra ameaçada por práticas governamentais "pouco abertas" ao livre fluxo de informação, a Venezuela do presidente Hugo Chávez tem um histórico conhecido de conflitos com a imprensa.
A revista colombiana Semana advertiu que uma proposta apoiada pelos governos venezuelano e equatoriano busca enfraquecer a Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA) .
Neste domingo, 11 de dezembro, a Associação Nacional de Jornalistas (CNP, na sigla em espanhol) da Venezuela emitiu uma nota expressando preocupação pela multa de mais de US$2 milhões aplicada ao canal Globovisión, crítico ao governo de Chávez.
O Conselho de Proteção a Crianças e Adolescentes da Venezuela emitiu uma ordem proibindo o jornal Ultimas Noticias e outros veículos de comunicação digitais, impressos ou televisivos de noticiar sobre a morte de um menino de 12 anos.
A jornalista María Fernanda Soledad e o fotógrafo Jesús Urea, membros da assessoria de imprensa do pré-candidato à prefeitura de Caracas Antonio Ecarri, foram agredidos por policiais municipais em 30 de novembro.
Em mais um caso de ataques cibernéticos a jornalistas na Venezuela, supostos hackers invadiram a conta de Twitter da repórter Sebastiana Barráez em 30 de novembro e divulgaram mensagens falsas anunciando a morte do diretor do jornal Tal Cual, Teodoro Petkoff.
A Comissão Nacional de Telecomunicações (CONATEL) da Venezuela apreendeu os equipamentos de quatro estações de rádio sob a alegação de que elas não tinham licença administrativa adequada e concessão para operar no estado de Monagas.