Uma equipe de reportagem do canal venezuelano Globovisión foi detida por funcionários da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) enquanto cobria um derramamento de petróleo na comunidade Pararí, no estado Monagas, informou a organização Intercâmbio Internacional pela Liberdade de Expressão (IFEX, na sigla em inglês) nesta sexta-feira, 27 de janeiro.
Uma equipe de reportagem da emissora RCTV foi agredida enquanto trabalhava na cobertura dos atos violentos na escola de comunicação da Universidade Central da Venezuela (UCV), que começaram após a publicação dos resultados das eleições estudantis na quarta-feira, 18 de janeiro, informou a organização Espaço Público.
Segundo o relatório mundial da organização de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) divulgado neste domingo, 22 de janeiro, a política do governo da Venezuela é controlar os meios de comunicação independentes e o sistema judiciário com o objetivo de silenciar vozes opositoras, noticiou o site Uol.
Considerada pela Sociedade Interamericana de Imprensa como um dos países em que a liberdade de expressão se encontra ameaçada por práticas governamentais "pouco abertas" ao livre fluxo de informação, a Venezuela do presidente Hugo Chávez tem um histórico conhecido de conflitos com a imprensa.
A revista colombiana Semana advertiu que uma proposta apoiada pelos governos venezuelano e equatoriano busca enfraquecer a Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA) .
Neste domingo, 11 de dezembro, a Associação Nacional de Jornalistas (CNP, na sigla em espanhol) da Venezuela emitiu uma nota expressando preocupação pela multa de mais de US$2 milhões aplicada ao canal Globovisión, crítico ao governo de Chávez.
O Conselho de Proteção a Crianças e Adolescentes da Venezuela emitiu uma ordem proibindo o jornal Ultimas Noticias e outros veículos de comunicação digitais, impressos ou televisivos de noticiar sobre a morte de um menino de 12 anos.
A jornalista María Fernanda Soledad e o fotógrafo Jesús Urea, membros da assessoria de imprensa do pré-candidato à prefeitura de Caracas Antonio Ecarri, foram agredidos por policiais municipais em 30 de novembro.
Em mais um caso de ataques cibernéticos a jornalistas na Venezuela, supostos hackers invadiram a conta de Twitter da repórter Sebastiana Barráez em 30 de novembro e divulgaram mensagens falsas anunciando a morte do diretor do jornal Tal Cual, Teodoro Petkoff.
A Comissão Nacional de Telecomunicações (CONATEL) da Venezuela apreendeu os equipamentos de quatro estações de rádio sob a alegação de que elas não tinham licença administrativa adequada e concessão para operar no estado de Monagas.
Integrantes do Sindicato da Construção, a maioria dos quais ligada ao Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Hugo Chávez, ameaçaram e censuraram jornalistas no estado de Barinas, sudoeste da Venezuela.
Na segunda-feira, 28 de novembro, uma equipe de reportagem da emissora de televisão Globovisión foi impedida por funcionários do governo federal de cobrir um encontro entre o presidente venezuelano Hugo Chávez e o colombiano Juan Manuel Santos em Caracas.