O Movimento Jornalismo Necessário, favorável ao governo Hugo Chávez, pediu ao Ministério Público da Venezuela que investigue as ONGs Instituto de Imprensa e Sociedade (IPYS) e Espaço Público - que, de acordo com documentos desclassificados recentemente, têm recebido fundos milionários do governo dos Estados Unidos, informaram os jornais El Universal e El Nacional.
Dois usuários do Twitter foram presos na Venezuela na semana passada acusados de divulgar "falsos boatos" para "desestabilizar o sistema bancário nacional". As prisões ocorreram depois que o governo venezuelano decretou intervenção no Banco Federal, presidido por um dos principais acionistas do canal de oposição Globovisión, alegando irregularidades e problemas de liquidez, informaram El Nacional e a EFE.
O presidente da Venezuela lançou novos ataques verbais à Globovisión, única emissora de oposição ao governo ainda ativa no país. Hugo Chávez reiterou que o governo pode tomar as ações da empresa para cobrir o prejuízo deixado pelos donos, informaram El Universal e a Associated Press.
O Ministério Público acredita ter provas suficientes para levar a julgamento Guillermo Zuloaga, dono do canal de notícias Globovisión, única emissora crítica ao governo que continua no ar na Venezuela, informaram a Associated Press e El Universal. Procuradores solicitaram que Zuloaga, acusado de manter carros em sua propriedade de forma irregular, seja extraditado juntamente com seu filho, também envolvido no caso, relatou a Associated Press.
Profissionais dos meios de comunicação na Venezuela organizaram manifestações no Dia do Jornalista, no domingo, 27 de junho.
Enquanto o Dia do Jornalista se aproxima na Venezuela, onde será celebrado no domingo, 27 de junho, a imprensa no país enfrenta reiterados obstáculos à liberdade de expressão, aponta uma análise do jornal El Tiempo.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ameaçou expropriar as ações da Globovisión de propriedade de um banqueiro - aumentando as pressões sobre o último canal crítico do governo no país, informou a Reuters.
A deterioração da liberdade de imprensa na Venezuela foi o principal tema da audiência sobre liberdade de imprensa nas Américas organizada na quarta-feira, 16 de junho, pelo Comitê de Relações Internacionais da Câmara dos Deputados dos EUA. “A Venezuela está avançando rapidamente para limites intoleráveis, mas creio que ainda é possível reverter a situação”, afirmou Catalina Botero, relatora especial para a liberdade de expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA), em citação da AFP.
Guillermo Zuloaga, presidente da Globovisión, acusou o presidente Hugo Chávez de ordenar sua prisão para silenciar as críticas de sua emissora ao governo venezuelano, informou a Associated Press.
A repórter do jornal La Mañana Carmen Finol Maria afirmou que ela e o fotógrafo Yunior Lugo receberam ligações anônimas com ameaças de processo judiciais, depois de terem denunciado a queima de alimentos vencidos distribuídos pelo governo, relataram El Nacional e a Europa Press.
A sede do grupo Cadena Capriles, uma das principais empresas jornalísticas da Venezuela, foi atacada de madrugada com cinco cinco coquetéis molotov lançados de dentro de um carro, informaram os jornais Tal Cual e Últimas Noticias.
A repórter Elisa Mejías e o fotógrafo Miguel Carrera, do jornal La Prensa, na cidade de Barquisimetro, morreram no fim de semana quando o carro em que estavam capotou ao ser perseguido de forma agressiva por outro veículo, numa suposta tentativa de roubo, informaram La Prensa e El Informador. Outros dois repórteres do mesmo jornal ficaram gravemente feridos.