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Canadá revoga norma que proibia a divulgação de resultados eleitorais preliminares

Depois que os usuários canadenses do Twitter desafiaram uma velha proibição ao divulgar os resultados parciais da eleição de 2011 antes de terminar a apuração dos votos em todo o país, o governo anunciou no dia 13 de janeiro — via Twitter— a revogação da seção da Lei Eleitoral Canadense que proíbe transmitir ou divulgar os resultados da eleição antes do fim da contagem de todos os votos, informou o Huffington Post Canada.

O ministro de Reforma Democrática, Tim Uppal, postou a notícia em vários tweets (mensagens do microblog), nos quais assegurou que "o governo está comprometido em levar as eleições canadenses ao século XXI [...] com a introdução de leis que substituam uma antiquada norma sobre a transmissão rápida de resultados eleitorais". O ministro acrescentou: "Os canadenses deveriam ter a liberdade de comunicar resultados eleitorais sem medo de punições [...]. Paul Bryan deveria ser reconhecido por sua defesa sobre esta questão."

O programador Paul Bryan contestou a lei, sem sucesso, logo após ser multado por publicar resultados parciais da eleição de 2000 em seu blog, explicou o jornal Montreal Gazette. Posteriormente, quando os resultados preliminares das eleições de 2011 foram divulgados por milhares de usuários do Twitter no Canadá, o órgão independente que supervisiona as eleições no país pediu ao governo federal para revogar a lei de 73 anos, com o argumento de que "o uso crescente de mídia social coloca em questão não somente a aplicabilidade prática da regra, mas também sua própria inteligibilidade e utilidade em um mundo onde a diferença entre comunicação privada e transmissão pública está se erodindo rapidamente. Chegou a hora de o Parlamento considerar revogar essa regra".

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