Apesar de criticar a imprensa justamente no Dia do Jornalista, celebrado na Bolívia no dia 10 de maio, o presidente do país, Evo Morales, disse que a liberdade de imprensa está "garantida" e aprovou um projeto de Lei de Seguro de Vida para os repórteres, informaram a agência de notícias EFE, o diário La Razón e a rádio FM Bolivia.
Segundo o jornal Opinión, o Seguro de Vida “será custeado com 1% do faturamento com publicidade dos meios privados de comunicação”.
Os profissionais de imprensa bolivianos haviam exigido a aprovação da lei em março passado, após o assassinato de dois jornalistas, no dia 25 de fevereiro, na cidade de El Alto. O crime incentivou a criação de um decreto para garantir o transporte de repórteres que trabalham à noite.
O presidente boliviano é conhecido por criticar a imprensa do país e por explorar maneiras de regular a mídia.
Grupos partidários do governo de Morales são os que mais atacam os jornalistas, verbal e fisicamente. Em 2011, foram registradas 46 agressões contra jornalistas na Bolívia. O presidente chegou a justificar tais agressões, argumentando que os ataques são reações às mentiras.