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Mais um jornalista é assassinado no México

Pouco tempo após o desaparecimento de um jornalista e a morte de outro, cujo corpo foi encontrado em uma fossa clandestina, a imprensa local noticiou, na terça-feira 14 de junho, o assassinato do repórter Pablo Ruelas Barraza, em Huatabampo, no estado de Sonora, Norte do México.

Ruelas, de 38 anos, teria sido atingido por pelo menos quatro tiros ao supostamente reagir a uma tentativa de sequestro, informaram o El Universal e o El Reportero de la Comunidad.

O jornalista, que, segundo o Kioskomayor, estava há meses sem trabalho, havia recebido ameaças de morte de facções criminosas e de autoridades estaduais, de acordo com o Excelsior.

Ruelas, que já havia trabalhado para o El Diario del Yaqui e para o El Regional de Cajeme, cumpriu condenação de cinco anos de prisão por crimes relacionados ao narcotráfico/a>, informou o La Voz del Puerto, citando um relatório policial.

O México sofre com a violência desde que o presidente Felipe Calderón lançou uma guerra antidrogas, em dezembro de 2006. Aproximadamente 35 mil pessoas já morreram, entre elas vários jornalistas. Segundo a Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH), cerca de 70 profissionais de imprensa foram assassinados no país desde 2000.

Em 2011, países das Américas nos quais assassinatos de jornalistas não são comuns também já registraram mortes de profissionais de imprensa. São eles: HondurasBrasilGuatemala e Venezuela. Para mais informações sobre ataques contra jornalistas no México, veja este mapa do Centro Knight.

Este blog é produzido pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, na Universidade do Texas em Austin, e financiado pela John S. and James L. Knight Foundation


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Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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