A explosão de uma bomba em Bogotá, na Colômbia, quase matou o ex-ministro e jornalista Fernando Londoño Hoyos, deixando pelo menos dois mortos e 40 feridos e criando um ambiente de caos, pânico e confusão na capital do país, no dia 15 de maio, informaram o diário El Heraldo e a agência de notícias EFE.
A polícia atribui às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) o ataque contra Londoño, que “havia recebido várias ameaças dos guerrilheiros, primeiramente por sua atuação como ministro do Interior e de Justiça no governo de Álvaro Uribe e, depois, como jornalista", acrescentou a Europa Press.
A Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) condenou o atentado e exigiu das autoridades que tomem medidas para garantir os direitos fundamentais à vida e à liberdade de expressão de todos os jornalistas colombianos”.
Já a Repórteres Sem Fronteiras manifestou apoio a Londoño, mas destacou que lamenta as “polêmicas e desfavoráveis” declarações do ex-ministro contra o jornalista Roméo Langlois, sequestrado pelas FARC e acusando por Londoño de ser um “ativista militante”.