Um anoa depois que jornalistas nicaragüenses fizeram um chamado às autoridades exigindo justiça e proteção durante a cobertura dos protestos contra o governo, veio a notícia de que vários comunicadores foram ameaçados durante as manifestações que ocorreram em Managua na semana passada.
Uma agência do governo do Equador que regula o conteúdo dos meios de comunicação, dita as manchetes e as correções que as organizações de notícias devem publicar, e que distribui multas àqueles que se atrevem a desobedecê-la acaba de celebrar seu segundo aniversário e anunciar mudanças na polêmica lei de comunicação do país.
Três dias antes de terminar sua campanha de crowdfunding (financiamento coletivo), a agência brasileira Pública, uma organização de jornalismo investigativo dirigida por mulheres, conseguiu superar sua meta de arrecadação. A campanha “Ocupe A Pública”, lançada no dia 21 de janeiro, tinha como objetivo levantar 50 mil reais para a realização de 10 reportagens cujos temas vão ser escolhidos pelos leitores-colaboradores, que também vão acompanhar a produção das pautas.
Em um cenário onde a violência generalizada contra jornalistas continua, cinco escritores que mantêm a defesa da liberdade de expressão foram reconhecidos por sua excelência em jornalismo, literatura e por seu trabalho em direitos humanos.
O dia 17 de fevereiro foi como qualquer outro para Yohir Akerman até descobrir que havia sido demitido do cargo de colunista do jornal El Colombiano depois de publicar um artigo em que afirmava que “Deus estava equivocado” ao rejeitar a homossexualidade na Bíblia.
O aumento da violência relacionada ao crime organizado tem aterrorizado o estado mexicano de Tamaulipas nas últimas semanas. Os confrontos entre facções rivais nas cidades vizinhas de Reynosa e Matamoros deixaram dezenas de mortos e aumentaram o perigo para jornalistas da região.
Cinco anos depois de um terremoto de magnitude 7.0 ter atingido o Haiti, os jornalistas do país ainda enfrentam ameaças e tentativas de silenciamento vindas de partidários do governo e do próprio presidente. O jornalismo teve um papel urgente e indispensável na apuração das consequências do terremoto, jornalistas haitianos têm mantido uma crítica constante aos esforços de reconstrução e, como resultado, têm sido difamados pelas autoridades.
Apesar das declarações de um porta-voz da polícia peruana afirmando que a morte do jornalista de 22 anos Fernando Raymondi em Lima não foi motivada por sua cobertura do crime organizado, da corrupção e do tráfico de drogas, jornalistas locais e organizações internacionais defensoras da liberdade de imprensa continuam pedindo uma investigação completa sobre o caso.
O recente assassinato de María del Rosario Fuentes Rubio, uma médica e jornalista cidadã conhecida no Twitter por suas informações sobre a atividade do cartel no norte do México, abalou jornalistas que trabalham em redes de notícias cidadãs na região do estado de Tamaulipas.
O site de notícias mexicano SinEmbargo exigiu que as autoridades investiguem uma série de ataques, ameaças e atos difamatórios de que vem sendo alvo regularmente desde 08 de outubro, logo após o desaparecimento de 43 estudantes em Ayotzinapa, no estado de Guerrero.