Pelo menos três jornalistas receberam ameaças nos últimos dias na Argentina, informou a rádio FM Activa. Além de problemas com um governo que se nega a respeitar as liberdade de imprensa e de expressão, as agressões e ameaças tem se tornado frequentes.
O escritor venezuelano Neptali Segovia, responsável pela seção de palavras cruzadas do jornal Ultimas Noticias, foi acusado de passar uma mensagem cifrada incitando o assassinato de Adan Chavez, irmão do presidente do país, Hugo Chavez, informou a BBC.
A Justiça peruana absolveu o ex-prefeito de Coronel Portillo Luis Valdez Villacorta, além de Zolio Ramírez Garay, que trabalhava no governo, do assassinato do jornalista Alberto Rivera Fernández, em 2004, informou o Instituto Prensa y Sociedad (IPYS).
Apesar de criticar a imprensa justamente no Dia do Jornalista, celebrado na Bolívia no dia 10 de maio, o presidente do país, Evo Morales, disse que a liberdade de imprensa está "garantida" e aprovou um projeto de Lei de Seguro de Vida para os repórteres, informaram a agência de notícias EFE, o diário La Razón e a rádio FM Bolivia.
Na noite de quinta, 10 de maio, mesmo dia que o presidente boliviano Evo Morales acusou a imprensa de deturpar informação, o presidente lançou o canal estatal digital Bolívia TV HD, com o objetivo de “democratizar a comunicação” e promover a diversidade cultural, informaram os jornais La Razón e Télam.
Canal 13 de Chile Dois editores do Canal de TV 13 do Chile pediram demissão após terem sido censurados e impedidos de continuar um programa sobre uma controversa reportagem sobre a discriminação de empregadas domésticas que existe no páis, informaram a agência de notícias Emol e a Rádio Universidad de Chile.
Segundo um atestado da polícia do Peru, o prefeito do município de Comandante Noel, Marco Rivero Huerta, é o autor intelectual do assassinato do jornalista Pedro Flores Silva, executado em setembro de 2011 em Casma, informou o jornal La República.
Uma jornalista paraguaia foi ameaçada pelo grupo guerrilheiro Exército do Povo Paraguaio (EPP) por meio de uma carta manuscrita recebida em sua casa nesta terça-feira, 8 de maio, informou a rádio 970 AM. "Não ao jornalismo burguês, empanado por proteção de ministros corruptos por parentesco. A luta armada continua”, dizia a carta, segundo o diário Última Hora.
Diante dos últimos ataques contra a imprensa na Argentina, cometidos por funcionários do governo, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) voltou a exigir que o governo argentino “acabe com a perseguição aos jornalistas”, informou o Los Andes.
O deputado federal Márcio Reinaldo Moreira (PP-MG) agrediu um repórter do CQC com um tapa no rosto na noite da última terça-feira, 8 de maio, em Brasília, informou o portal UOL. O jornalista Felipe Andreoli, vítima da agressão, fazia uma entrevista com o deputado sobre a PEC do trabalho escravo no Brasil e perguntou se o político não achava injusto a população ter de esperar muito tempo para uma votação como aquela, segundo o R7.