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Grupos de comunicação brasileiros estudam autorregulamentação

Por Maira Magro

As entidades que representam os principais grupos de comunicação do país estudam a criação de um código de conduta para regulamentar o exercício do jornalismo, informou a Folha de S. Paulo.

A idéia foi defendida pelo vice-presidente da Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner), Sidnei Basile, que também é vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Abril, durante a 5a Conferência Legislativa sobre Liberdade de Imprensa, realizada em Brasília.

“O que me parece relevante é que nós desenvolvamos um regime de autorregulamentação para assumirmos o compromisso de não misturar opinião com notícia”, afirmou, em citação do Globo. Ele também defendeu que os meios de comunicação cumpram o direito de defesa: “Como satisfazer os interesses de saber do indivíduo sem códigos de autorregulação que assegurem o direito de defesa de quem esteja sendo acusado?”, indagou. (Leia a palestra na íntegra.

A presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) Judith Brito, diretora-superintendente da Folha da Manhã, que edita a Folha, também disse ser pessoalmente favorável à autorregulamentação, e afirmou que a entidade deve expressar uma posição em breve, informou O Estado de S. Paulo.

A Folha aponta que a proposta é uma tentativa de evitar a regulamentação da atividade jornalística através de uma nova Lei de Imprensa ou da criação de um Conselho Federal de Jornalismo.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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