Por Alejandro Martínez
O jornal mexicano El Imparcial pediu em um editorial que o novo presidente do México não esqueço o caso do jornalista Alfredo Jiménez Mota, que cobria casos de polícia no estado do norte do país Sonora. Na terça-feira, 2 de abril, cumpriram-se oito anos do desaparecimento do jornalista.
El Imparcial criticou o progresso nulo nas investigações das autoridades federais e a indiferença de dois presidentes nos últimos 12 anos.
"Agora que se inicia um novo governo federal com Enrique Peña Nieto como chefe do executivo, solicitamos que o caso de nosso companheiro, Alfredo Jiménez Mota, não seja abandonado nos arquivos da impunidade", disse o diretor de El Imparcial, Juan Fernando Healy, no editorial.
Jiménez Mota tinha 25 anos quando desapareceu e cobria o tema de segurança pública e narcotráfico, segundo o Proyecto Impunidad. O jornalista foi visto pela última vez em 2 de abril de 2005 em um centro comercial da cidade de Hermosillo, capital do estado, disse o jornal El Universal.
Neste 2 de abril, comos nos anos anteriores, os pais do jornalista exigiram avanços na investigação. Ano passado, os pais de Jiménez Mota denunciaram que a Procuraduria Geral da República abandonou o caso em 2007 por considerar esgotadas todas as linhas de investigação.
Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.