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Justiça ordena prisão de jornalista após aprovação de lei que pune a divulgação de rumores no México

Os deputados do estado de Tabasco, no Sudeste do México, aprovaram, na quarta-feira 31 de agosto de 2011, uma lei para punir com até seis anos de prisão a divulgação de alarmes falsos que provoquem pânico e caos, informou o Tabasco Hoy.

"Quem utilizar o telefone ou qualquer meio de comunicação para comunicar alarme ou emergência falsa, provocando com isso a mobilização ou presença de serviços de emergência ou agentes de segurança pública ou ainda o caos e a insegurança social", poderá ser condenado a até seis anos de prisão, além do pagamento de multa, diz a nova lei, citada pelo site Animal Político.

No mesmo dia em que a lei foi aprovada, um juiz ordenou a prisão da jornalista María de Jesús Bravo Pagola e do usuário do Twitter Gilberto Martínez Vera, que teriam gerado pânico ao divulgar rumores sobre ataques do temido cartel Los Zetas a escolas e bancos da cidade de Xalapa. Os dois já haviam sido detidos sob acusação de sabotagem e terrorismo em 26 de agosto passado.

Em entrevista ao jornal Excélsior, os advogados Sergio Antonio Reyes e Joel Alberto García González ressaltaram que uma intepretação equivocada da nova lei poderia restringir a liberdade de expressão.

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