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Na Argentina, jornalistas e veículos de imprensa são atacados em diferentes cidades

Ataques contra jornalistas e veículos de comunicação foram registrados em diferentes cidades argentinas nos primeiros dias de novembro. O diário La Verdad, de Junín, na província de Buenos Aires, denunciou que desconhecidos entraram no parque gráfico da publicação e incendiaram parte de sua impressora rotativa, na madrugada de 7 de novembro, segundo o El Día.

ataque pode estar relacionado a matérias publicadas pelo jornal sobre o tráfico de drogas em Junín, de acordo com o Noticias Argentinas.

"Vemos com preocupação o aumento, nas últimas semanas, dos ataques contra veículos e jornalistas independentes", disse a deputada e presidente da Comissão de Liberdade de Expressão, Silvana Giudici.

Na província de Misiones (na fronteira com Paraguai e Brasil), um jornalista foi agredido na noite de 7 de novembro quando se dirigia ao treinamento de futebol de seu filho de 8 anos, informou o La Nación. O locutor Alejandro Barrionuevo, da rádio 98.1 FM Show, acredita que o ataque tenha relação com seu trabalho. “Não tenho pistas de quem mandou fazer isso”, afirmou. No entanto, o Primera Edición informou que o jornalista e seu colega Alfredo Pascual Abrazián já haviam sido ameaçados.

Em Córdoba, a segunda maior cidade da Argentina, manifestantes do setor de saúde agrediram quatro jornalistas durante um protesto, informou o Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA). Os jornalistas Luis Kempa, do La Voz del Interior, Nicolás Gerchunoff e o cinegrafista Mario Ruarte, ambos do Canal 10, assim como Leonardo Guevara, da Radio Mitre, sofreram agressões físicas e verbais.

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