Depois de o principal suspeito de ordenar o assassinato de um jornalista paraguaio ser libertado, no dia 31 de dezembro de 2011, os acusados de cometer o crime também pediram para sair da cadeia, na terça feira 10 de janeiro, informou o diário Vanguardia.
O locutor Merardo Romero foi assassinado em 3 de março de 2011, na província de Itakyry, região no Sudeste do Paraguai conhecida pelas plantações de maconha, de acordo com o diário ABC. O jornalista era membro do partido político Movimiento Esperanza Colorada e havia recebido ameaças de morte de adversários do grupo Honor Colorado, supostamente por denunciar irregularidades na administração municipal local. Três homens foram acusados em setembro passado de cometer o crime. Dois deles agora pedem um habeas corpus, acrescentou o Vanguardia.
Fidel Duarte, acusado de ser o elo entre os mandantes e os responsáveis pelo crime, foi preso no dia 10 dezembro, mas, 20 dias depois, a juíza Alba García de Zúñiga concedeu a ele prisão domiciliar, informou o Instituto Prensa y Sociedad. José Valenzuela e Miguel Ángel Soria também são acusados de participação no crime.
"É o cúmulo do escândalo! Vários políticos regionais suspeitos de haver ordenado a execução de Merardo Romero gozam, desde o inicio do caso, de uma curiosa bondade judicial”, publicou a Repórteres Sem Fronteiras em seu site.
