O cidadão peruano e norte-americano Miguel Arévalo Ramírez entrou com vários processos contra jornalistas e meios de comunicação do Peru por difamação agravada, informou Ojo Público no dia 7 de novembro. Ramírez os acusa por terem noticiado as investigações contra ele da Direção Antidrogas da Polícia peruana (Dirandro), da Procuradoria Antidrogas do Peru e do DEA (sigla em inglês para Órgão para o Controle de Drogas) dos Estados Unidos e pede US$ 210 milhões de dólares em reparação.
Jornalistas de El Salvador, Venezuela, Brasil e Panamá foram os vencedores da 15ª edição do Prêmio Latino-Americano de Jornalismo Investigativo. O Instituto Prensa y Sociedad (IPYS) e a ONG Transparência Internacional (TI) revelaram no dia 5 de novembro os ganhadores, durante a Conferência Latino-Americana de Jornalismo Investigativo 2017 (COLPIN 2017). Além de reconhecer trabalhos já publicados, a premiação também deu financiamento para novas investigações transnacionais.
Atualização (7 de novembro): O jornalista Jesús Medina foi encontrado vivo na segunda-feira, 6 de novembro, à noite, no quilômetro 1 da rodovia Caracas - La Guaira. O jornalista estava seminu e com graves golpes em seu rosto e em seu corpo, informou El Nacional.
Quando o Nobel de literatura colombiano Gabriel García Márquez morreu, em abril de 2014, além da tristeza, a comunidade colombiana sentiu a necessidade de continuar seu legado de geração em geração.
Quase quatro anos depois que a Assembléia Geral da ONU declarou o 2 de novembro como o Dia Internacional para acabar com a Impunidade dos Crimes Contra os Jornalistas (IDEI, na sigla em inglês), a data se tornou uma época em que profissionais da mídia e grupos de liberdade de expressão na América Latina e no resto do mundo chamam a atenção para os níveis de violência e impunidade que afetam seus colegas.
Por assediar, perseguir, censurar e estabelecer marcos legais contra jornalistas e meios de comunicação venezuelanos, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou as práticas do governo Nicolás Maduro contra a liberdade de imprensa e de expressão.
O projeto “Forbidden Stories”, lançado pelas organizações Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Freedom Voices Network (Rede de Vozes pela Liberdade) em 31 de outubro, pretende proteger as “histórias proibidas” de jornalistas que estão em risco ou sob ameaça por fazer seu trabalho: reportar.
O México e o Brasil estão entre os países que apresentaram os maiores aumentos nas taxas de impunidade nos casos de assassinatos de jornalistas nos últimos 10 anos, de acordo com o Comitê para Proteção dos Jornalistas (CPJ) e seu 10º Índice Anual de Impunidade Global.
Ao longo de 14.800 quilômetros e quatro meses, os repórteres Bob Fernandes e Bruno Miranda visitaram quatro estados brasileiros para descobrir quem puxou o gatilho e quem mandou disparar os 36 tiros que mataram seis jornalistas brasileiros em casos icônicos para a imprensa do país.
A organização de defesa dos jornalistas Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e a rede francesa TV5-Monde reconheceram o trabalho de jornalistas e meios de comunicação de Colômbia, México e El Salvador com indicações ao Press Freedom Prize 2017 (Prêmio de Liberdade de Imprensa de 2017).
Um operador de câmera que relatou receber ameaças de morte foi morto no oeste de Honduras em 23 de outubro.
Uma preocupação comum entre cidadãos e jornalistas de vários países da América Latina, a corrupção será a temática de um índice exclusivo para a região, com lançamento no próximo mês. O Daily Corruption: News Feed & Database (Corrupção Diária: Feed de notícias e base de dados) vai fornecer, diariamente, dados quantitativos e qualitativos sobre casos em curso de 29 nações latino-americanas e caribenhas.