Em virtude das diversas políticas do atual governo da Venezuela restringindo a livre circulação de informação nos meios de comunicação tradicionais, as redes sociais tornaram-se uma alternativa para o consumo de notícias entre os cidadãos venezuelanos. É o que mostra um estudo realizado para a organização de defesa dos direitos humanos Espacio Público.
Com o intuito de garantir um processo mais transparente, o portal peruano de jornalismo de dados Convoca decidiu realizar um projeto para informar em tempo real, a partir de seu próprio site, os resultados do segundo turno das eleições para presidente realizado em 5 de junho. A organização também criou uma campanha nas redes sociais onde as pessoas poderiam denunciar as irregularidades deste processo.
A decisão de um juiz na cidade de Barranquilla, Colômbia, ordenando três dias de prisão ao editor do jornal El Heraldo, Marco Schwartz, e impondo uma multa pelo suposto desacato a uma ordem de retificação, tem gerado controvérsia no país.
Um projeto de lei em tramitação na Argentina ameaça a liberdade de imprensa no país, alertam entidades jornalísticas e profisionais que atuam na região. Repórteres que divulgarem nomes e dados de supostos envolvidos em crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas poderão ser presos, caso a lei seja aprovada.
Em meio a um tenso clima social e a relatos de ataques contra a imprensa, internautas na Venezuela estão espalhando nas redes sociais a hashtag #ExpresiónSinOpresión (#ExpressãoSemOpressão) para falar sobre a importância da liberdade de expressão no país.
No espaço de uma semana, dois respeitados jornalistas na América Central morreram em circunstâncias misteriosas. Associações de jornalistas na Guatemala e em El Salvador estão apelando às autoridades para solucionar as mortes do diretor de televisão Víctor Hugo Valdez e do produtor de televisão Pedro Antonio Portillo, respectivamente.
Após a repercussão da notícia de que o WhatsApp havia bloqueado a comunicação entre o jornal Extra, do Rio de Janeiro, e 70 mil leitores, o serviço de mensagem foi restabelecido na noite desta quinta-feira, 9, segundo informação publicada pelo diário em seu website.
Atualização (10 de junho de 2016): Após a repercussão da notícia de que o WhatsApp havia bloqueado a comunicação entre o jornal Extra, do Rio de Janeiro, e 70 mil leitores, o serviço de mensagem foi restabelecido na noite desta quinta-feira, 9.
Desde o dia 2 de junho, as radiodifusoras do México já podem transmitir informação em qualquer uma das línguas originárias (indígenas) do país, reconhecidas como línguas nacionais, sem nenhuma lei que as impeça.
A tarefa à frente de Ana María Ruelas, a nova diretora do Artigo 19 no México e América Central, não será simples. No local que é amplamente considerado um dos lugares mais perigosos para ser jornalista, ela lidera uma equipa que luta diariamente por liberdades básicas para comunicadores: acesso à informação, proteção contra danos corporais e garantias para se exercer livremente seu trabalho.
O jornalista Ricardo Melo será reconduzido ao cargo de diretor-presidente da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), duas semanas após ter sido removido pelo presidente interino Michel Temer. Na quinta-feira, 2 de junho, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli deferiu liminar garantindo o retorno de Melo à função.
Em um dos mais violentos anos para a imprensa na capital venezuelana, Caracas, pelo menos 19 trabalhadores da mídia foram atacados enquanto cobriam protestos que ocorreram na quinta-feira, 2 de junho, de acordo com a organização de defesa direitos humanos Espacio Público.