erca de 100 milhões de brasileiros que utilizam o Whatsapp para trocar mensagens tiveram o serviço bloqueado por um dia, a partir de segunda-feira, 2 de maio, por determinação de um juiz do interior do país. A medida teve imediata repercussão entre jornalistas, acostumados a usar o aplicativo em suas comunicações, e pelas empresas jornalísticas que o utilizam para distribuir notícias e interagir com os leitores.
Os Panama Papers, maior vazamento de documentos da história do jornalismo, deu origem a um esforço investigativo global, com a participação de cerca de 100 jornalistas latino-americanos, que permitiu destrinchar o funcionamento dos paraísos fiscais. Liderada pela jornalista espanhola Mar Cabra, a equipe de jornalismo de dados do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês) foi o cérebro desse trabalho, que exigiu a análise de 11,5 milhões de documentos e demonstrou que l
O caso do jornalista peruano Fernando Valencia, condenado dia 18 de abril a 20 meses de prisão por difamação agravada, será levado à relatoria especial para liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), informou o jornal La República. O advogado Carlos Rivera Paz, que faz a defesa do jornalista, também disse que informaria a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP, na sigla em espanhol) sobre o caso, acrescentou o jornal.
Na Venezuela, um país onde as restrições à imprensa estão na ordem do dia e o acesso à informação pública não é garantido por lei, estar informado sobre as decisões do governo pode ser problemático. Por isso, o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS) Venezuela junto à Transparência Venezuela estão lançando Vendata, uma plataforma online que busca oferecer de maneira simples a informação contida na Gaceta Oficial, uma espécie de Diário Oficial do país.
Enquanto no Equador os jornalistas que fizeram parte da investigação jornalística mundial conhecida como Panama Papers estão enfrentando uma “campanha de assédio” liderada pelo presidente Rafael Correa e seus seguidores, no Peru e no Panamá as reações mais adversas ocorreram dentro dos próprios meios de comunicação tradicionais e na sociedade civil, respectivamente.
Quase cem jornalistas de 13 países da América Latina, Estados Unidos e Espanha se encontraram no último domingo, 17 de abril, no 9º Colóquio Ibero-americano de Jornalismo Digital, organizado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, na Universidade do Texas em Austin, graças ao apoio do Google.
O jornalista Francisco Pacheco Beltrán, correspondente do El Sol de Acapulco e da estação Capital Maxima 97.1FM, foi morto em 25 de abril, em frente à sua casa em Taxco de Alarcón, no estado mexicano de Guerrero. Ele é o quinto jornalista assassinado neste ano no país.
Pelo nono ano consecutivo, jornalistas da América Latina, Espanha e Estados Unidos se reuniram após a conclusão do Simpósio Internacional de Jornalismo Online (ISOJ, na sigla em inglês) para discutir as tendências, desafios e histórias de sucesso do jornalismo digital na região no 9o Colóquio Ibero-americano de Jornalismo Digital.
Novos meios nativos digitais proliferam por toda América Latina. Eles têm sido criados por jornalistas que se transformaram em empreendedores, impulsionados por uma necessidade – opressão dos governos, crise nos meios tradicionais, algum tipo de censura – ou porque sentiam um impulso por inovar na internet.
A 17a edição do Simpósio Internacional de Jornalismo Online (ISOJ, na sigla em inglês), o encontro sobre jornalismo digital organizado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas, na cidade de Austin, Texas, em 15 e 16 de abril, permitiu descubrir quais as questões que mais preocupam os meios digitais em todo o mundo.
A situação da segurança para a imprensa colombiana parece estar piorando em meio ao processo de negociação de paz entre o governo e grupos guerrilheiros do país.
A maioria dos países da América Latina e do Caribe tiveram uma diminuição na liberdade de imprensa no biênio 2014-2015, de acordo com números divulgados recentemente pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).