A Fundação para o Novo Jornalismo Iberoamericano, FNPI, e a Prefeitura de Medellín, Colômbia, lançaram nesta segunda-feira, 8 de julho, o novo prêmio internacional de jornalismo Gabriel García Márquez.
No Peru, um preso afirmou recentemente que os assassinos do fotógrafo Luis Choy confessaram que o motivo do crime foi uma investigação que o jornalista realizava sobre as supostas conexões de um político com o narcotráfico.
O jornalista sergipano José Cristian Góes foi condenado a sete meses e sete dias de prisão, no dia 4 de julho, por ter escrito e publicado uma crônica ficcional sobre o coronelismo em seu blog Infonet, em maio de 2012, noticiou o Conjur. A pena, entretanto, foi convertida em serviço à comunidade. Góes deverá prestar serviço de uma hora por dia em entidade assistencial pelo período da detenção.
Em meio às manifestações que se espalham pelo Brasil -- provocadas pelo aumento das passagens de ônibus em São Paulo e no Rio de Janeiro --, a cobertura da mídia de massa foi recebida de formas tão múltiplas quanto eram as pautas dos manifestantes. Além de observadora e participante, a imprensa foi também alvo de protestos, acusada de manipulação por muitos. Durante as manifestações, ouviam-se frequentemente gritos de "abaixo a Rede Globo", e repórteres de grandes empresas chegaram a ser hostilizados e xingad
As agressões contra a imprensa no México aumentaram 46% no primeiro semestre de 2013 em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo um novo relatório da organização Artigo 19. No primeiro semestre de 2013, a organização registrou um total de 151 ataques contra veículos e jornalistas, entre eles dois assassinatos, um desaparecimento, quatro ataques armados, 26 ameaças e sete privações ilegais da liberdade.
O assassinato em 10 de junho de uma jovem de 16 anos em Buenos Aires, Argentina chamou a atenção nacional pelas últimas três semanas e gerou uma tempestade na mídia, que, por sua vez, tornou-se o próprio tema da discussão. As críticas contra os meios começaram a partir da incessante cobertura do caso e alcançaram o auge com a publicação em um jornal argentino de algumas fotografias mostrando o corpo da jovem assassinada.
Quase dois meses depois da Costa Rica ter sido o anfitrião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa das Nações Unidas, a presidente do país, Laura Chinchilla, anunciou que vai processar qualquer pessoa que a difame nas redes sociais. A ação judicial da presidente contra o dono de um hotel que publicou uma crítica a ela em sua página pessoal no Facebook provocou a ira dos usuários das redes sociais, que asseguram que esta atitude põe em dúvida a reputação do país quanto à liberdade de expressão.
Em uma entrevista ao Centro Knight para o Jornalismo nas Américas feita durante a 34° conferência de Repórteres e Editores Investigativos, na semana passada, onde von Bertrab e David Barstow, do New York Times, receberam o prêmio 2012 na categoria de grande meio impresso/online, a jornalista mexicana aconselhou seus colegas mexicanos a tirarem vantagem agora deste tipo de lei.
Desde o fim da ditadura militar, em 1985, o Brasil é tido como um país onde reina a livre expressão. Embora este direito tenha sido garantido pela Constituição de 1988, permanece uma preocupante distância entre o que está escrito e sua implementação na prática. O período negro da tortura a vozes dissidentes nos porões da ditadura terminou, mas alguns fatos recentes nos levam a questionar o estado da liberdade de expressão no país anfitrião da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016.
As mulheres hoje já são maioria nos meios de comunicação do México. De acordo com um estudo da organização Comunicação e Informação da Mulher, AC (CIMAC), há mais mulheres jornalistas no rádio e na televisão do que homens.
Durante seu discurso, 22 de junho, na 34a conferência de Repórteres e Editores Investigativos em San Antonio, Texas, Turati, uma repórter investigativa da revista mexicana Proceso e cofundadora da organização de jornalismo Periodistas de a Pie, descreveu a stuação do sul da fronteira, onde dezenas de jornalistas foram assassinados nos últimos 10 anos.
Agora que finalmente recebeu asilo político nos Estados Unidos, o fotógrafo mexicano Miguel Ángel López Solana quer seguir no jornalismo – apesar do custo que a profissão representou em sua vida.