O repórter investigativo Mauro König, o editor chefe da revista La Semana, Alejandro Rubino Santos, e os jornalistas americanos Jon Lee Anderson e Donna DeCesare, são os quarto jornalistas que receberão o prestigiado Prêmio Maria Moors Cabot deste ano.
Após a compra de 54% das ações do setor de impressão e comercialização da Empresa Periodística Nacional S.A (Epensa), o grupo editorial El Comercio consolidou-se como o principal dono de veículos de comunicação do pais. Será que este movimento comercial afeta a liberdade de expressão e do jornalismo no Peru?
Um grupo de 60 pessoas - políticos, jornalistas, escritores e ex-legisladores equatorianos - apresentou uma nova ação junto ao Tribunal Constitucional visando à suspensão da Lei da Comunicação, de acordo com informações de vários jornais locais no país. A ação representa o segundo esforço jurídico para revogar a lei.
O Globo, um dos principais jornais do Brasil, escreveu um editorial histórico no último domingo, 31 de agosto, qualificando como "um erro" seu apoio ao Golpe Militar de 1964 que depôs o então presidente João Goulart. O Globo, fazendo referência aos protestos de Junho que tomaram conta do país e apontaram frequentemente a relação, no passado, do jornal com o regime autoritário, admitiu "a dura verdade" e justificou a mudança de atitude como sendo uma resposta ao "clamor das ruas".
Repórteres Sem Fronteiras condenou a prisão de quatro jornalistas independentes mexicanos no domingo, 1º de setembro, enquanto cobriam uma manifestação na capital do país contra a reforma educativa proposta pelo presidente Enrique Peña Nieto.
O Diário de Pernambuco e o Jornal do Commercio, dois dos maiores veículos de comunicação de Pernambuco, foram proibidos de citar o nome e veicular a imagem do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa (PDT), por uma liminar concedida pelo juiz Sebastião de Siqueira Sousa, de acordo com o portal Terra. A decisão atinge também a TV Clube.
Desde o início de agosto, a escassez de papel tem provocado uma crise na imprensa venezuelana, afetando principalmente jornais regionais. De acordo com o El País, pelo menos três diários do interior foram obrigados a parar suas operações por falta de material para imprimir, entre eles alguns que circulavam há décadas, como o El Sol, da cidade de Maturín, no Estado de Monagas, e Antorcha, de El Tigre, no Estado de Anzoátegui.
Dois jornais impressos no México criaram seus próprios canais de televisão a cabo para competir com a limitada oferta de informação do duopólio da televisão aberta no país. A partir de 2 de setembro, Excélsior inciará a transmissão de um canal de notícias 24 horas usando a marca e os jornalistas do jornal nacional mais antigo do México.
A Justiça do Paraná, sul do Brasil, proibiu o jornal Gazeta do Povo de publicar informações sobre as investigações abertas contra o presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, o desembargador Clayton Camargo, em mais um caso de censura judicial no Brasil, informou o jornal Zero Hora.
Apesar das dificuldades na obtenção de registros públicos e de informações tanto do governo norte-americano quanto do mexicano, repórteres da unidade investigativa da Univisión conseguiram descobrir diversos detalhes sobre o polêmico escândalo de contrabando de armas conhecido como Operação Velozes e Furiosos.
Mais de 20 jornalistas foram atacados ou ameaçados enquanto cobriam a greve nacional que paralisou a produção agrícola da Colômbia desde 18 de agosto, segundo a organização Repórteres sem Fronteiras.
Duas novas agressões contra jornalistas ocorreram na Guatemala. O jornal Siglo 21 denunciou que a jornalista indígena Lucrecia Mateo foi agredida no domingo, 25 de agosto, quando tentava cobrir uma reunião sobre a instalação de uma hidrelétrica no departamento de Huehuetango. Os opositores do projeto golpearam a repórter e roubaram seu equipamento fotográfico, de acordo com a agência AFP.