Projeto liderado pela Adobe busca implementar padrão tecnológico que fornece dados sobre a origem e alterações de conteúdo na internet para fazer frente à desinformação promovida por imagens geradas com inteligência artificial. Embora ainda em seus estágios iniciais, mais de 50 meios de comunicação e investigadores da América Latina já aderiram como membros.
A Notimex já foi uma referência de meio público na região, mas vinha definhando desde 2019, mergulhada em um caos administrativo e trabalhista que inclui graves acusações de assédio contra jornalistas, supostamente perpetrados pela diretora Sanjuana Martínez. A LJR ouviu especialistas sobre os significados e o impacto do fim da agência, anunciado pelo presidente López Obrador em abril.
A Rede de Jornalismo Humano, uma plataforma criada por Red/Acción, da Argentina, com o objetivo de compartilhar histórias que "retratam como as pessoas e as comunidades enfrentam nossos problemas sociais mais urgentes", concluiu sua edição global. Quatorze meios de comunicação de diferentes países se uniram para essa edição em uma experiência bem-sucedida que lhes permite pensar em uma terceira edição para 2024.
Embora inicialmente vistos como uma ameaça, os jornalistas latino-americanos estão usando o ChatGPT e outras ferramentas baseadas em IA em seus processos de redação, tradução, edição, análise de dados e geração de ideias. Os resultados fornecidos pelos serviços, no entanto, podem não ser confiáveis e exigir verificação humana.
Uma ação judicial que pode cassar a outorga pública da rádio de extrema direita mais uma vez alimenta a discussão sobre os limites do combate à desinformação. O processo acusa a emissora de disseminar conteúdo que prejudicou o processo eleitoral, incitou a desobediência civil e promoveu um golpe de Estado. Especialistas analisam o caso e destacam a compatibilidade das alegações da acusação com a legislação brasileira.
Todo relato jornalístico é resultado de escolhas. Que forças moldam essas escolhas e como elas se relacionam com a objetividade jornalística? No 18o Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, realizado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) entre 28 de junho e 2 de julho, profissionais debateram a objetividade em face das mudanças pelas quais o jornalismo vem passando nas últimas décadas.
Reportagens publicadas por El Espectador (Colômbia), IDL-Reporteros (Peru) e Réporter Brasil (Brasil) ganharam o Prêmio Gabo 2023 nas categorias de Texto, Imagem e Cobertura, respectivamente. A cerimônia de premiação também homenageou a jornalista Jennifer Ávila (Honduras) e denunciou as injustiças contra o jornalista guatemalteco José Rubén Zamora, que está preso há quase um ano.
O segundo webinar da nova série de encontros online promovidos pela Rede pela Diversidade no Jornalismo Latino-Americano se dedicou a desconstruir mitos sobre o jornalismo feminista. Michelle Nogales (Bolívia), Alejandra Higareda (México) e Graciela Tiburcio Loayza (Peru), em conversa moderada por Lucia Solis (Peru), compartilharam insights e reflexões com base em suas trajetórias como jornalistas feministas.
Em 28 de junho, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas apresentou seu relatório "Equador à beira do abismo: paralisia política e aumento da criminalidade representam novas ameaças à liberdade de imprensa", que descreve a atual crise enfrentada pelo jornalismo no país.
O regime cubano converteu em lei um projeto que visa regulamentar o sistema de mídia social na ilha e continuar restringindo a liberdade de expressão dos meios de comunicação independentes. A LJR apresenta os itens mais importantes da nova lei que aperta ainda mais a censura em Cuba.
No livro “Pedofilia na Igreja: Um dossiê inédito sobre casos de abusos envolvendo padres católicos no Brasil”, os jornalistas Fábio Gusmão e Giampaolo Morgado Braga descrevem o primeiro panorama do abuso sexual contra crianças e adolescentes por parte do clero no maior país católico do mundo.
A jornalista colombiana Andrea Aldana e a jornalista cubana Loraine Morales, que vivem no exílio devido à hostilidade contra o jornalismo em seus países, fortalecerão suas habilidades de ensino e compartilharão suas experiências com estudantes de jornalismo, como parte de um programa promovido pela Repórteres Sem Fronteiras e pela Universidade Miguel Hernández, da Espanha.