Diante da sentença de seis anos de prisão contra o jornalista José Rubén Zamora pelo suposto crime de lavagem de dinheiro, organizações internacionais e nacionais manifestaram sua preocupação com a situação geral dos jornalistas no país, o enfraquecimento da democracia na Guatemala e com o próprio Zamora, que enfrenta pelo menos outros dois casos contra ele.
Pessoas negras são 55,9% da população brasileira, mas apenas 9,5% das pessoas que assinam textos nas edições impressas de Estadão, Folha de S. Paulo e O Globo. Esse é um dos achados de uma pesquisa que alerta para “um problema gravíssimo de ordem cultural, social e política” na sub-representação de pessoas não brancas e de mulheres nos jornais.
No livro "O homem do sapato branco: A vida do inventor do mundo cão na televisão brasileira", o jornalista Maurício Stycer lança luz sobre a trajetória profissional, a história pessoal e as inovações introduzidas por Jacinto Figueira Júnior, mais conhecido como O Homem do Sapato Branco. Stycer, renomado crítico de TV no Brasil, explora a emergência do sensacionalismo, do choque e do espanto como valores centrais do telejornalismo no país.
Narrativas de desinformação que buscam atrasar ações contra as mudanças climáticas, uma iniciativa inovadora de comunicação para treinar comunidades indígenas em segurança digital e dicas de proteção para jornalistas que cobrem a Amazônia foram algumas das lições aprendidas na II Cúpula Amazônica de Jornalismo e Mudanças Climáticas, organizada pela Fundamedios, no Equador.
A Rede pela Diversidade no Jornalismo Latino-Americano iniciará sua segunda série de webinars este ano em 20 de junho para promover a diversidade, a equidade e a inclusão nas redações latino-americanas por meio de uma maior cobertura de questões de diversidade e sob uma perspectiva de direitos humanos.
O Digital News Report 2023 revela um declínio no interesse por notícias na América Latina e no mundo, bem como um crescimento no uso de plataformas como o TikTok para obter informações. A LatAm Journalism Review (LJR) resume as descobertas sobre o consumo de notícias em Argentina, Peru, Chile, Colômbia, México e Brasil.
Depois de se conhecerem durante um curso do Centro Knight sobre como narrar histórias em áudio, dois jornalistas colaboraram cruzando fronteiras em um podcast que mergulha fundo para contar a fuga de prisioneiros políticos no meio do Lago Titicaca em 1972. O curso foi uma oportunidade para conhecer, fazer networking e trocar experiências com colegas que trabalham ao redor do mundo.
Para enfrentar a violência implacável e as ameaças contra jornalistas no México, a ONG de direitos humanos Propuesta Cívica criou a rede Tejidos Solidarios. Esta iniciativa emprega uma metodologia única para fornecer apoio psicoemocional e jurídico às famílias de jornalistas assassinados e desaparecidos. Além disso, protege a memória daqueles que dedicaram suas vidas ao trabalho de investigar e relatar.
Embora a violência contra o jornalismo no Caribe não tenha atingido os níveis de outras partes do continente, um recente aumento nos ataques online na Guiana está fazendo soar o alarme, de acordo com a jornalista Nazima Raghubir. Ela falou sobre esse e outros desafios enfrentados pelo jornalismo no Caribe, como o acesso inadequado às leis de informação e a relutância dos políticos em interagir com a imprensa.
Depois da prisão de José Rúben Zamora e do fechamento do elPeriódico, jornal que ele fundou e dirigia, vários meios desafiam a pressão do governo e trabalham juntos em investigações e fact-checking na Guatemala. Quatro jornalistas contam como continuam defendendo o jornalismo no país.
O Projeto Bruno e Dom, liderado pela organização francesa Forbidden Stories, reuniu mais de 50 profissionais de 16 meios jornalísticos para continuar o trabalho do jornalista britânico Dom Phillips, que acompanhava o indigenista brasileiro Bruno Pereira quando os dois foram assassinados em junho de 2022. A LatAm Journalism Review (LJR) conversou com alguns dos jornalistas envolvidos nesse esforço colaborativo.
Por meio de palestras dirigidas a atores-chave em processos eleitorais, as iniciativas de fact checking e a agência da ONU buscam fornecer ferramentas que permitam combater com mais eficácia a desinformação que circula durante épocas eleitorais. O próximo evento será no dia 14 de junho.