Com o aumento das críticas do presidente do Equador Rafael Correa à mídia, a Associação Mundial de Jornais e Editores de Notícias (WAN-IFRA, na sigla em inglês) publicou em outubro uma "resolução pela liberdade" chamando o governo a "reverter as tendências recentes que comprometem seriamente a imprensa livre e independente no Equador, revogando a difamação criminal, interrompendo todas as formas de assédio contra os jornalistas e garantindo a total independência dos meios de comunicação no país."
O repórter Héctor López Cordero e o cinegrafista Diego Morales, da TV Guatevisión, na Guatemala, foram agredidos por seguranças do deputado Mario Rivera, segundo o elPeriódico.
Repórteres de Honduras que cobrem polícia e Justiça denunciaram perseguições e ameaças por parte de membros da Polícia Nacional, por conta de sua investigações jornalísticas sobre o assassinato de dois estudantes da Universidad Nacional de Honduras, de acordo com a IFEX e a C-Libre.
O editor do jornal venezuelano Sexto Poder, Leocenis García, preso desde 30 de agosto após a divulgação de uma polêmica montagem que satirizava funcionárias da administração de Chávez, iniciou nesta quarta-feira, 9 de novembro, uma greve de fome "por tempo indeterminado" para reivindicar a anulação das acusações que sofre, informou o El Universal.
A morte do cinegrafista Gelson Domingos, baleado na manhã de 6 de novembro enquanto cobria uma operação policial em uma favela carioca, reacendeu os questionamentos sobre a segurança dos jornalistas na cobertura de áreas de risco, iniciados com o assassinato de Tim Lopes em outra favela do Rio de Janeiro.
O diretor de uma rádio comunitária da cidade de Araçagi, no estado da Paraíba, tentou esfaquear o apresentador de uma outra rádio durante uma transmissão ao vivo na tarde do último sábado, 5 de novembro, segundo informações do site Focando a Notícia.
Desde o Golpe de Estado de junho de 2009, 16 jornalistas foram assassinados em Honduras - e nenhum dos crimes foi solucionado. Em um relatório de 2010, o Comitê para a Proteção dos Jornalistas afirmou que os “assassinatos [de profissionais de imprensa] ocorreram num clima de violência e ilegalidade”. As nuances políticas dessa violência geram preocupação com a impunidade e a liberdade de expressão no país, governado por Porfirio Lobo.
Um grupo de 15 homens mascarados e armados chegou em dois caminhões, ameaçou os seguranças e incendiou as instalações de um jornal na cidade de Córdoba, Veracruz, na costa oriental do México, segundo informações da agência Associated Press.
No final da noite desta segunda-feira, 7 de novembro, alguns dos estudantes que mantêm a ocupação da Reitoria da Universidade de São Paulo (USP) em protesto contra o autoritarismo e o policiamento realizado pela Polícia Militar no campus entraram em confronto com os jornalistas que acompanham a ação, informou a Agência Estado.
Ataques contra jornalistas e veículos de comunicação foram registrados em diferentes cidades argentinas nos primeiros dias de novembro. O diário La Verdad, de Junín, na província de Buenos Aires, denunciou que desconhecidos entraram no parque gráfico da publicação e incendiaram parte de sua impressora rotativa, na madrugada de 7 de novembro, segundo o El Día.
O repórter Guillermo Colina, um cinegrafista e um assistente da emissora de oposição Globovisión foram agredidos por simpatizantes de Hugo Chávez enquanto cobriam um protesto de pacientes em frente a um hospital militar do sudoeste de Caracas, capital da Venezuela, informou o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS) nesta segunda-feira, 7 de novembro. O mesmo repórter já havia sofrido ataque semelhante no dia 17 de outubro.
Em 1995, a pergunta feita pelo acadêmico e analista de mídia Sergio Aguayo sobre os vencimentos do presidente do México foi considerada um grande insulto.