A cobertura da violência pela mídia brasileira vem sendo enriquecida pelo fenômeno da Twittosfera Policial. Driblando a hierarquia de suas corporações, policiais usam o Twitter para narrar seu dia-a-dia, denunciar corrupção e abusos, opinar sobre as instituições policiais e até sobre o trabalho da imprensa. São acompanhados de perto por repórteres e acadêmicos especializados na área que, juntos, formam um espaço de discussão ativa nas redes sociais, com impactos relevantes no jornalismo.
O narcotráfico e o crime organizado transnacional ameaçam cada vez mais os jornalistas na Guatemala, segundo um relatório sobre a liberdade de expressão no país, informou a agência EFE.
O fotógrafo Marco Ugarte, da agência Associated Press (AP), foi agredido por seguranças de um shopping da Cidade do México durante um protesto, no fim de semana, contra o uso de peles de animais, informou o Milenio.
O guatemalteco Luis Ángel Sas, integrante da equipe de jornalismo investigativo do jornal elPeriódico, denunciou que recebeu ameaças de morte por publicar informações sobre armas do Exército da Guatemala em poder do grupo criminoso Los Zetas, informou a agência Cerigua.
A Corte de Apelações do estado venezuelano de Carabobo anulou a cassação dos direitos profissionais e políticos do jornalista Francisco “Pancho” Pérez, informou o jornal El Carabobeño, em que ele trabalha.
Forças de segurança vinculadas ao Ministério da Justiça da Argentina levaram documentos e livros fiscais da Papel Prensa, maior fabricante de papel-jornal do país, durante uma operação de busca e apreensão em seu escritório em Buenos Aires, informou o Clarín. A ordem partiu da Justiça, num processo em que a empresa é acusada de falsificar seus balanços.
Um suposto grupo de camponeses armados com fuzis atirou em direção a um fotógrafo do jornal La Prensa, informou o Proceso Digital. O fotógrafo, que não foi identificado, cobria operações militares para desarmar camponeses na região de Bajo Aguán, na costa atlântica de Honduras.
O traficante Elizeu Felício de Sousa, o Zeu, um dos condenados pelo assassinato do jornalista da TV Globo Tim Lopes, em 2002, foi preso na tarde de domingo 28 durante a invasão policial no Complexo do Alemão, na zona Norte do Rio de Janeiro - a mesma região onde Tim foi morto. A prisão foi transmitida ao vivo pelas redes de TV, ao longo de horas de noticiário sobre as operações para capturar traficantes de drogas no Alemão (veja abaixo vídeo da TV Globo).
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) se mostrou satisfeita com a decisão da Justiça do Peru de criar tribunais especiais para julgar crimes graves contra jornalistas no exercício de suas funções profissionais. Segundo a SIP, a medida é de “fundamental importância para a luta contra a impunidade”.
O fotógrafo Paulo Whitaker, da agência Reuters, foi baleado no ombro enquanto cobria os conflitos no Complexo do Alemão, na zona Norte do Rio, na sexta-feira, 26, informou O Globo. Ele teve alta na tarde do dia seguinte e não terá sequelas, segundo o G1.
O jornalista mexicano Luis Horacio Nájera recebeu em Toronto, no Canadá, o prêmio da organização Jornalistas Canadenses pela Liberdade de Expressão (CJFE, na sigla em inglês), por seu trabalho na violenta Ciudad Juárez, na fronteira com os Estados Unidos, informou a agência EFE. O mexicano Emilio Gutiérrez Soto e outros três jornalistas de Camaraões, na África, também foram premiados, mas não puderam comparecer à cerimônia de premiação.
A Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel) da Venezuela recomendou ao Poder Executivo mudanças na chamada Lei Primavera, que regula o conteúdo das emissoras de rádio e TV do país, para controlar também a internet e outros meios eletrônicos, informaram o El Universal e o El Tiempo.