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Jornalistas são agredidos na Venezuela e no Peru

Colégio Nacional de Jornalistas (CNP) da Venezuela condenou a agressão contra uma equipe de jornalistas do partido Primero Justicia por cerca 40 supostos funcionários da estatal de petróleo PDVSA, informou o El Nacional.

As jornalistas Deyanira Castellanos e Eucaris Perdomo, assim como o cinegrafista Lenín León, foram atacados com garrafas, latas e pedras, entre outros objetos, quando trabalhavam perto da sede da PDVSA, no Centro de Caracas, no dia 1° de abril, explicou a Globovisión.

Eles foram socorridos pela polícia, mas os policiais também confiscaram o equipamento da equipe, acrescentou o El Carabobeño. Segundo o Observador, o CNP pediu a devolução do material.

Recentemente, uma repórter da Globovisión no estado de Bolívar foi agredida por policiais quando cobria um protesto. De acordo com o CNP, a profissional sofreu vários ferimentos.

Em outro episódio de agressão contra jornalistas, desta vez no Peru, Manuel Berríos e María Eugenia Salas, fotógrafo e repórter do jornal "La República", foram atacados por pessoas que supostamente se opõem a um projeto de mineração em Islay, Arequipa, no Sul do país. Já o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS) denunciou que um profissional da América Televisión, Edwin Azaña, foi golpeado por pescadores ao cobrir um confronto no porto de Chimbote, no Norte do país.

Nota do editor: Essa história foi publicada originalmente no blog de jornalismo nas Américas do Centro Knight, o predecessor do LatAm Journalism Review.

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