A jornalista investigativa hondurenha Jennifer Ávila, repórter, diretora editorial e cofundadora do veículo Contracorriente, foi a vencedora da categoria Reconhecimento à Excelência do Prêmio Gabo 2023, tornando-se a primeira jornalista de seu país a receber a honraria, anunciou a Fundação Gabo na manhã desta segunda-feira (6). Na ata em que justifica a sua escolha, o […]
Miguel Ángel Mendoza tornou-se uma fonte de informação incontornável nas redes sociais em 19 de abril de 2018, quando os protestos contra o governo de Daniel Ortega eclodiram na Nicarágua. O trabalho de Mendoza levou as autoridades a o prenderem em 21 de junho de 2021. No último dia 9 de fevereiro, Mendoza esteve entre os 222 presos políticos inesperadamente libertados e deportados para os Estados Unidos após o governo declará-los apátridas.
Jornalistas e acadêmicos Quechua denunciaram a cobertura da grande mídia peruana dos recentes protestos políticos, alegando falta de representação das vozes indígenas nos noticiários. Estudantes de doutorado de origem Quechua na Universidade do Texas organizaram um webinar em 20 de fevereiro com jornalistas e estudiosos indígenas de várias regiões do país.
Meios e jornalistas na América Latina não perderam a oportunidade de se unir à onda das newsletters para criar comunidade, estabelecer uma relação íntima com o leitor e gerar receita. As newsletters tornaram-se centrais para a estratégia digital de vários meios de comunicação na região.
Praticamente todos os meios de comunicação e portais argentinos cobriram o julgamento do assassinato de Fernando Báez Sosa, filho de imigrantes paraguaios na Argentina. Foi a notícia mais compartilhada dos últimos meses no país sul-americano. No entanto, poucos meios falaram sobre a natureza racista do crime.
Jornalistas precisam encontrar novas formas de cobrir a migração, explorando outros ângulos que não o crime e a tragédia, e abordar o fenômeno com um enfoque em direitos humanos, disseram as palestrantes do terceiro webinar da série organizada pela Rede Pela Diversidade no Jornalismo Latino-Americano.
A jornalista brasileira Kátia Brasil tem 37 anos de profissão e 33 anos de Amazônia. Há 10 anos, ela se dedica à cobertura da região na agência Amazônia Real, da qual é cofundadora e codiretora. Ela conversou com a LatAm Journalism Review (LJR) sobre os desafios de fazer jornalismo investigativo centrado nos povos amazônicos.
A Conferência Mundial Empowering the Truth, dirigida pelo ICFJ, busca ajudar fact-checkers a chegar a novos públicos em novos formatos para combater a rapidez da desinformação.
Jornalistas da América Latina conversaram com a LatAm Journalism Review (LJR) sobre a precarização laboral no jornalismo, que significa salários baixos, falta de contratos dignos e de proteção. Como consequência, cada vez mais jornalistas resolvem buscar fontes alternativas de renda ou seguir outros caminhos profissionais.
Consolidar um projeto jornalístico sustentável com independência editorial é uma tarefa difícil. Na Argentina, com um déficit fiscal aliado a uma desvalorização da moeda e uma inflação que em 2022 atingiu 94,8%, a questão é inevitável: que estratégias para atrair recursos meios digitais nativos como Cenital, Chequeado e elDiarioAr implementam para sobreviver?
Jornalistas da América Latina encontraram nos podcasts de true crime uma plataforma ideal para levar investigações jornalísticas sobre crimes reais a novas audiências, mas ainda enfrentam grandes desafios para distribuí-los e monetizá-los.
Advogados do Knight First Amendment Institute da Universidade de Columbia esperam que o fabricante do Pegasus, o NSO Group, seja responsabilizado em seu processo judicial em nome dos jornalistas salvadorenhos. Repórteres do site de notícias El Faro acreditam que o processo abrirá um precedente importante para a proteção de jornalistas em todo o mundo.