O primeiro webinar realizado pela recém-criada Rede para a Diversidade no Jornalismo Latino-Americano tratou dos mitos sobre a diversidade no jornalismo e trouxe lições sobre como superá-los. As jornalistas Lucia Solis, Ana Acosta e María Eugenia Ludueña compartilharam reflexões e boas práticas da aplicação da abordagem de diversidade no jornalismo na conversa em espanhol que aconteceu no dia 26 de janeiro.
Na Venezuela existe um clima favorável à desinformação e o governo tem aproveitado o alcance nas redes sociais para espalhar informações falsas. Por isso, um grupo de meios de comunicação e de organizações de defesa de direitos digitais criou a C-Informa, uma coalizão de fact-checking que busca produzir conteúdo informativo para mostrar como a desinformação opera no país.
"Gestão de produtos jornalísticos: Como adotar o ‘product thinking’ na sua redação" é um curso aberto online massivo (MOOC) em português que vai acontecer entre 13 de fevereiro e 12 de março de 2023. Ao fim do curso, os alunos entenderão quais são as habilidades necessárias para trabalhar com produtos em uma redação e poderão começar a adotar uma abordagem de produto.
Procurar especialistas, não normalizar atitudes antidemocráticas e fornecer ao público o contexto necessário sobre mentiras e desinformação são alguns dos conselhos de especialistas sobre como cobrir atos de grupos extremistas, como os que aconteceram em 8 de janeiro no Brasil.
Devido ao viés racial e cultural existente nas ferramentas de inteligência artificial, jornalistas do Grupo Octubre (Argentina), El Surtidor (Paraguai) e GMA News (Filipinas) criaram a Image2Text, uma plataforma de visão computadorizada que busca agregar contexto do Sul Global à tecnologia de reconhecimento de imagem.
A recém-formada Red para la Diversidad en el Periodismo Latinoamericano (Rede para a Diversidade no Jornalismo Latino-Americano) está organizando uma série de quatro webinars para promover a diversidade nas redações latino-americanas e nas notícias e nos conteúdos que elas produzem.
O governo brasileiro anunciou a criação do Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas, uma demanda de organizações de defesa da liberdade de imprensa e dos jornalistas. O secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, falou à LatAm Journalism Review (LJR) que criação do novo órgão foi motivada pela “escalada de violência” contra jornalistas no país. Disposição do novo governo ao diálogo e à defesa da classe jornalística contrasta com a postura do governo de Jair Bolsonaro, um do
Excesso de informação, saturação e necessidade de se desconectar. A tendência já estava em andamento no mundo todo. Houve um hiato durante a pandemia, quando o consumo de notícias foi essencial. Depois, o público global, saturado, parece ter enjoado de tanta informação. O projeto de pesquisa "Ciências Sociais em tempo real", da Universidad Nacional de San Martín (Buenos Aires), analisa esse impacto na Argentina.
Pouco mais de um mês após a destituição do presidente Pedro Castillo, a imprensa peruana registrou mais de 70 casos de agressão que incluem espancamentos, insultos e vandalização de equipamentos e instalações por parte de manifestantes, além de ameaças, obstrução de cobertura e até mesmo um ataque com balas de borracha por parte de policiais.
O relatório “Journalism, Media and Technology: Trends and Predictions for 2023” (“Jornalismo, Mídia e Tecnologia: Tendências e Previsões para 2023”), publicado pelo Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, lança luz sobre o que a indústria jornalística pode esperar em 2023. A preocupação com a sustentabilidade de alguns meios de comunicação também aumenta, assim como os desafios para inovar.
A InfoAmazonia, plataforma trilíngue dedicada à cobertura da Floresta Amazônica, lançou uma Rede Cidadã de meios de comunicação sediados na Amazônia brasileira que cobrem temas socioambientais. A ideia é fortalecer o jornalismo local na região e ampliar as audiências dos meios, qualificando e levando o conteúdo produzido na e sobre a Amazônia às populações locais e a um público global. “É preciso que jornalistas daqui debatam temas daqui sob a ótica e compreensão daqui”, disse um dos membros da rede.
No jornalismo, a participação e a colaboração são essenciais. Por isso, a LatAm Journalism Review (LJR) fez uma lista dos eventos mais importantes para jornalistas latino-americanos que acontecerão em 2023. Buenos Aires, Bogotá, Quito e Cidade do México são algumas das sedes esperadas.