"Gestão de produtos jornalísticos: Como adotar o ‘product thinking’ na sua redação" é um curso aberto online massivo (MOOC) em português que vai acontecer entre 13 de fevereiro e 12 de março de 2023. Ao fim do curso, os alunos entenderão quais são as habilidades necessárias para trabalhar com produtos em uma redação e poderão começar a adotar uma abordagem de produto.
Procurar especialistas, não normalizar atitudes antidemocráticas e fornecer ao público o contexto necessário sobre mentiras e desinformação são alguns dos conselhos de especialistas sobre como cobrir atos de grupos extremistas, como os que aconteceram em 8 de janeiro no Brasil.
Devido ao viés racial e cultural existente nas ferramentas de inteligência artificial, jornalistas do Grupo Octubre (Argentina), El Surtidor (Paraguai) e GMA News (Filipinas) criaram a Image2Text, uma plataforma de visão computadorizada que busca agregar contexto do Sul Global à tecnologia de reconhecimento de imagem.
A recém-formada Red para la Diversidad en el Periodismo Latinoamericano (Rede para a Diversidade no Jornalismo Latino-Americano) está organizando uma série de quatro webinars para promover a diversidade nas redações latino-americanas e nas notícias e nos conteúdos que elas produzem.
O governo brasileiro anunciou a criação do Observatório Nacional da Violência contra Jornalistas, uma demanda de organizações de defesa da liberdade de imprensa e dos jornalistas. O secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, falou à LatAm Journalism Review (LJR) que criação do novo órgão foi motivada pela “escalada de violência” contra jornalistas no país. Disposição do novo governo ao diálogo e à defesa da classe jornalística contrasta com a postura do governo de Jair Bolsonaro, um do
Excesso de informação, saturação e necessidade de se desconectar. A tendência já estava em andamento no mundo todo. Houve um hiato durante a pandemia, quando o consumo de notícias foi essencial. Depois, o público global, saturado, parece ter enjoado de tanta informação. O projeto de pesquisa "Ciências Sociais em tempo real", da Universidad Nacional de San Martín (Buenos Aires), analisa esse impacto na Argentina.
Pouco mais de um mês após a destituição do presidente Pedro Castillo, a imprensa peruana registrou mais de 70 casos de agressão que incluem espancamentos, insultos e vandalização de equipamentos e instalações por parte de manifestantes, além de ameaças, obstrução de cobertura e até mesmo um ataque com balas de borracha por parte de policiais.
O relatório “Journalism, Media and Technology: Trends and Predictions for 2023” (“Jornalismo, Mídia e Tecnologia: Tendências e Previsões para 2023”), publicado pelo Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, lança luz sobre o que a indústria jornalística pode esperar em 2023. A preocupação com a sustentabilidade de alguns meios de comunicação também aumenta, assim como os desafios para inovar.
A InfoAmazonia, plataforma trilíngue dedicada à cobertura da Floresta Amazônica, lançou uma Rede Cidadã de meios de comunicação sediados na Amazônia brasileira que cobrem temas socioambientais. A ideia é fortalecer o jornalismo local na região e ampliar as audiências dos meios, qualificando e levando o conteúdo produzido na e sobre a Amazônia às populações locais e a um público global. “É preciso que jornalistas daqui debatam temas daqui sob a ótica e compreensão daqui”, disse um dos membros da rede.
No jornalismo, a participação e a colaboração são essenciais. Por isso, a LatAm Journalism Review (LJR) fez uma lista dos eventos mais importantes para jornalistas latino-americanos que acontecerão em 2023. Buenos Aires, Bogotá, Quito e Cidade do México são algumas das sedes esperadas.
Pelo menos 12 jornalistas foram agredidos fisicamente, roubados ou ameaçados de morte por grupos de bolsonaristas enquanto cobriam os atos terroristas perpetrados por apoiadores do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro no dia 8 de janeiro em Brasília. Milhares deles invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal perante a inação dos policiais presentes, que em mais de um caso também se recusaram a ajudar os jornalistas.
Pelo menos seis jornalistas foram vítimas de roubo, intimidação e impedimentos para trabalhar por parte de membros do crime organizado durante a onda de violência desencadeada no dia 5 de janeiro na capital do estado de Sinaloa, após a prisão de Ovidio Guzmán, filho de “El Chapo”.