Todas as histórias vencedoras do Concurso Nacional de Jornalismo IPYS deste ano foram publicadas em veículos digitais independentes. Uma situação que tem se repetido ano após ano devido à censura exercida pelo governo venezuelano. A colaboração e o apoio de organizações internacionais tem sido fundamental para manter vivo o jornalismo investigativo na Venezuela.
O assédio online a jornalistas no Brasil se intensificou nos últimos anos devido ao potencial de exposição criado pelas redes sociais e à institucionalização desses ataques. As investidas do presidente Jair Bolsonaro contra jornalistas naturalizaram esse tipo de violência nas plataformas, e quem deveria dar respaldo a profissionais peca pela falta de responsabilização, revela estudo sobre violência contra jornalistas nas redes sociais.
Ter redações com mais espaços de liderança para mulheres, pessoas trans e não-binárias resultará em um jornalismo que contribua mais para a construção de sociedades mais inclusivas, disse a fundadora e diretora executiva da organização Chicas Poderosas.
Jornalistas de Brasil, Colômbia e Venezuela têm utilizado metodologias, estratégias e ferramentas tecnológicas inovadoras para enfrentar os conflitos ambientais e sociais que ameaçam a Amazônia sem se submeter aos riscos de adentrar a floresta tropical.
O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas está oferecendo o curso online multilíngue gratuito "Como Cobrir a Crise Climática — e Combater a Desinformação." Durante um período de quatro semanas, os alunos aprenderão sobre ciência climática e jornalismo climático, e os esforços de desinformação direcionados a eles.
O que acontece no mar tem um impacto direto na vida das pessoas fora dele. Ainda mais no México, que tem um litoral com extensão de mais de 11 mil quilômetros e onde há pelo menos 150 municípios costeiros. É por isso que a organização mexicana Causa Natura lançou a Repemar, iniciativa que busca articular jornalistas interessados em questões marinhas, oferecer apoio, acompanhamento, capacitação e oportunidades de financiamento.
A jornalista Claudia Julieta Duque, que durante duas décadas passou por tortura psicológica, exílio e perseguição por jornalismo investigativo, disse que a recente decisão do Conselho de Estado colombiano é a mais importante na luta por justiça pelas violações de seus direitos humanos.
Dados mostram que, nos últimos três anos, a resposta mais comum do Ministério Público da Guatemala a casos de ataques contra jornalistas foi a rejeição. Apenas 1% dos casos resultam em uma condenação. Durante a administração da procuradora-geral Consuelo Porras, o orçamento para a investigação de crimes contra jornalistas foi reduzido em 77%.
Vinte e dois jornalistas foram assassinados em países da América Latina entre janeiro e junho de 2022. Os dados são da Press Emblem Campaign (PEC). O número é maior que o total de mortes de jornalistas nos países da região no ano passado: 17. É maior também do que jornalistas mortos na cobertura da Guerra da Ucrânia: 16 no mesmo período.
Jornalistas baseadas na Argentina foram selecionadas em um programa sobre como cobrir o impacto dos algoritmos na sociedade, enquanto veículos de Argentina, Brasil, México e Paraguai participam de um desafio colaborativo para desenvolver ferramentas de inteligência artificial que potencializem o trabalho dos jornalistas.
A pesquisa “Perfil do Jornalista Brasileiro 2021” ouviu cerca de 7 mil jornalistas entre agosto e outubro do ano passado para traçar um retrato atual do profissional de jornalismo no Brasil. O relatório final da pesquisa aponta transformações e continuidades no cenário jornalístico no país em relação à primeira edição da pesquisa, realizada em 2012. Entre elas, o avanço da precarização da profissão nos últimos dez anos, evidenciado por baixos salários, longas jornadas de trabalho e aumento das formas pr
O único escritório que existe em Honduras para investigar a violência contra jornalistas e proteger este setor vulnerável é a FEPRODDHH. Mas há apenas cinco promotores — todos concentrados em Tegucigalpa — sem investigadores designados e sem competência legal para investigar casos de homicídio.