Em um contexto global em que a demanda pelos jornais tradicionais diminui e no qual aumenta o uso das tecnologias de informação e comunicação, os jornalistas se vêem obrigados a desenvolver formas engenhosas de entregar seus produtos.
Fundado por uma cientista social, uma engenheira e um jornalista, o site brasileiro de notícias Nexo nasceu multidisciplinar, com o objetivo de inovar na forma e na abordagem da informação. A proposta: deixar de lado a cobertura factual e apostar em um jornalismo de contexto, feito por profissionais de diferentes áreas, que explique o noticiário através de reportagens multimídia, interativas e de dados.
Quando o Periscope foi lançado em março de 2015, veículos impressos e digitais viram a oportunidade de cobrir eventos ao vivo e em tempo real, uma área antes dominada pelas empresas de televisão.
Esta história é parte de uma série sobre Jornalismo de Inovação na América Latina e Caribe (*) Em 2010, o repórter de política Diego Cabot, do argentino La Nación, recebeu um vazamento com potencial de convulsionar um dos principais ministérios do primeiro mandato de Cristina Kirchner. Tratava-se de um CD com 26 mil e-mails do […]
Em 3 de abril de 2016, os Panama Papers foram publicados, uma investigação que envolveu 370 jornalistas de 76 países –incluindo 96 jornalistas de 15 nações latino-americanas–, que descobriram uma rede de evasão de impostos e criação de empresas em paraísos fiscais por parte de empresários e líderes de todo o mundo.
Para o Ojo Público, a busca por novas narrativas e formatos para contar uma história é constante. Segundo os jornalistas que integram esse meio peruano de jornalismo investigativo, o método que usam consiste em desenhar investigações que combinem revelação e inovação, aplicando ferramentas digitais que permitam melhorar a reportagem e a narrativa das suas histórias, para assim informar ao público.
Chumel Torres não é um jornalista. No entanto, sua comédia, baseada em comentários de notícias, cultura e política, é consumida por centenas de milhares de latino-americanos.
Quando se está preso no trânsito na hora do rush, há poucas opções para desestressar. O mais comum era ligar o rádio e se distrair escutando música, um noticiário ou um programa de auditório. Atualmente, no entanto, as rádios tradicionais enfrentam uma nova concorrência: cada vez mais pessoas ligam seu smartphone para ouvir o seu podcast favorito no som do carro.
Millennials cresceram ao lado da internet e consumem notícias e informações de forma diferente das gerações anteriores. Como em outras partes do mundo, os latino-americanos criaram sites de nicho com conteúdo feito para atingir essa população.
Adam Silver, o comissionado da NBA, disse no início de 2017 que estava considerando reduzir o tempo dos jogos de basquete, por causa da cada vez mais curta capacidade de atenção do público, especialmente entre os chamados “millenials”.
Quando foi demitido da Folha de S. Paulo em 2014, o repórter e colunista político Fernando Rodrigues não interrompeu a sua cobertura dos bastidores do poder em Brasília. Continuou escrevendo para seu blog, que mantinha há 14 anos, e participando de um programa de rádio. Pouco depois, lançou sua própria empresa, uma startup inovadora que vem crescendo, dando lucro e contratando jornalistas.
Quando o cantor de ranchera Pedro Infante morreu em abril de 1957, a recém-nascida televisão mexicana transmitiu seu funeral ao vivo, com imagens em preto e branco que mostravam a multidão seguindo o cortejo fúnebre pelas ruas da Cidade do México. Aquela se tornaria uma transmissão de televisão histórica naquele país.