Desde o início de suas formações, jornalistas são ensinados que a profissão é importante para a sociedade e para a manutenção da democracia. Mas como indicar, de forma mensurável, essa relevância na vida das pessoas?
Em agosto de 2016, o jornalista catalã Ismael Nafría e sua família viajaram cerca de 8,5 mil quilômetros de Barcelona para Austin, Texas, para passar um ano no Centro Knight para o Jornalismo nas Américas na Universidade do Texas, como parte do programa de residência em jornalismo. Durante esse período, ele escreveu e publicou o livro "A reinvenção do The New York Times", coordenou uma série de histórias sobre inovação jornalística na América Latina (também publicada como e-book) e lançou uma newsletter semanal sobre inovação na mídia digital.
Por cinco anos, o braço do Hacks/Hackers de Buenos Aires e da Argentina reuniu milhares de jornalistas e especialistas em tecnologia nessa cidade para discutir o futuro das notícias e inovações. Em setembro, a conferência conhecida como Media Party abordará uma das maiores ameaças para a indústria de notícias e também uma das maiores oportunidades de inovação: as notícias falsas.
A Operação Lava Jato é considerada o maior caso de corrupção na história do Brasil e provocou a indignação de muitos cidadãos. Por esse motivo, o jornalista Luiz André Alzer deu aos brasileiros a oportunidade de "se vingar" e punir políticos e empresários corruptos com um jogo de cartas, inspirado em personagens reais e situações do escândalo.
"Jornalismo Inovador na América Latina", o novo e-book gratuito do Centro Knight, está disponível agora em inglês e português.
Em um contexto global em que a demanda pelos jornais tradicionais diminui e no qual aumenta o uso das tecnologias de informação e comunicação, os jornalistas se vêem obrigados a desenvolver formas engenhosas de entregar seus produtos.
Fundado por uma cientista social, uma engenheira e um jornalista, o site brasileiro de notícias Nexo nasceu multidisciplinar, com o objetivo de inovar na forma e na abordagem da informação. A proposta: deixar de lado a cobertura factual e apostar em um jornalismo de contexto, feito por profissionais de diferentes áreas, que explique o noticiário através de reportagens multimídia, interativas e de dados.
Quando o Periscope foi lançado em março de 2015, veículos impressos e digitais viram a oportunidade de cobrir eventos ao vivo e em tempo real, uma área antes dominada pelas empresas de televisão.
Esta história é parte de uma série sobre Jornalismo de Inovação na América Latina e Caribe (*) Em 2010, o repórter de política Diego Cabot, do argentino La Nación, recebeu um vazamento com potencial de convulsionar um dos principais ministérios do primeiro mandato de Cristina Kirchner. Tratava-se de um CD com 26 mil e-mails do […]
Em 3 de abril de 2016, os Panama Papers foram publicados, uma investigação que envolveu 370 jornalistas de 76 países –incluindo 96 jornalistas de 15 nações latino-americanas–, que descobriram uma rede de evasão de impostos e criação de empresas em paraísos fiscais por parte de empresários e líderes de todo o mundo.
Para o Ojo Público, a busca por novas narrativas e formatos para contar uma história é constante. Segundo os jornalistas que integram esse meio peruano de jornalismo investigativo, o método que usam consiste em desenhar investigações que combinem revelação e inovação, aplicando ferramentas digitais que permitam melhorar a reportagem e a narrativa das suas histórias, para assim informar ao público.
Chumel Torres não é um jornalista. No entanto, sua comédia, baseada em comentários de notícias, cultura e política, é consumida por centenas de milhares de latino-americanos.