O jornalista espanhol Francisco Gómez Nadal e a mulher dele, a também profissional de comunicação Pilar Chato, foram repatriados no dia 28 de fevereiro. Eles haviam sido detidos no último fim de semana durante uma manifestação indígena pelo meio ambiente, na Cidade do Panamá, informou a Televisión Española.
A pedido da presidente Dilma Rousseff, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, passará um "pente-fino" no projeto de regulamentação das telecomunicações e da radiodifusão, informou o Estado de S. Paulo. Segundo o jornal, o objetivo é garantir que o texto não levante dúvidas sobre tentativas de controle dos meios de comunicação eletrônicos. A proposta foi apresentada por Franklin Martins, que ocupava o cargo no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. "É um texto sobre o qual eu não tenho domínio total e que tem grandes chances de ter uma besteira no meio", disse Paulo Bernando, citado pelo Estadão.
O jornalista espanhol Francisco Gómez Nadal foi detido na Cidade do Panamá durante protestos protagonizados por grupos indígenas, temerosos de que uma recente reforma feita ao código minero ponha em risco os recursos naturais da região, informou a agência de noticias EFE.
O jornal argentino Clarín circulou, na edição desta segunda-feira (28), com a capa em branco, em protesto contra o bloqueio de mais de 12 horas na porta da gráfica da publicação, o que impediu o principal jornal do país de chegar às bancas neste domingo, informaram Opera Mundi, portal G1 e Estado de São Paulo.
O jornalista mexicano Carlos Loret de Mola, apresentador de um telejornal da Televisa, ficou detido por oito horas ao desembarcar no Cairo, no Egito, primeiro por um grupo de pessoas que se identificaram como “vigilantes” civis e depois pelo Exército, informou o El Universal.
A jornalista colombiana Claudia López foi absolvida no julgamento de uma acusação de difamação feita pelo ex-presidente Ernesto Samper, que governou o país entre 1994 e 1998. Ela teria sugerido que ele teria tido participação em dois assassinatos, explicou a RCN Radio.
O juiz titular da 4ª Vara Cível Federal do Pará, Antônio Carlos Almeida Campelo,enviou uma intimação ao jornalista Lúcio Flávio Pinto, para que deixe de publicar informações sobre o processo contra os principais executivos do Grupo O Liberal, responsável por vários veículos de comunicação no estado, informa o Diário Online. A intimação diz que o jornalista será preso em flagrante caso publique qualquer informação sobre o processo, que corre em segredo de Justiça. Além disso, caso desacate a ordem, também terá que pagar R$ 200 mil de multa.
Com a repercussão negativa do caso, o governo do Mato Grosso do Sul (MS) garantiu que vai liberar o acesso ao jornal eletrônico Midiamax, bloqueado nos computadores de órgãos públicos conectados ao sistema da Superintendência de Gestão da Informação (SGI), informou o próprio veículo. "Para mim, bloquear ou não bloquear, não tem que bloquear nada. (...) Não é do nosso feitio. Vou mandar desbloquear", afirmou o governador André Puccinelli, citado pelo site.
O jornalista Carlos Santos, de Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte, foi condenado a quatro meses de prisão por publicar em seu site três afirmações consideradas ofensivas pela prefeita da cidade, Fátima Rosado, informou a imprensa local. Como foram três textos diferentes, ele sofreu três processos. Em cada um, foi punido com um mês e dez dias de detenção. As penas, porém, foram convertidas na doação de aproximadamente R$ 6,1 mil a entidades filantrópicas, explicou o Mossoró Notícias.
O jornalista da Nicarágua Luis Galeano, do El Nuevo Diario, denunciou à polícia e a organizações de direitos humanos ter recebido ameaças de morte por escrito e por telefone, segundo as quais ele teria apenas mais 72 horas de vida, informou a Notimex.
O correspondente Héctor Cordero da TV Guatevisión, no Estado de Quiché, na Guatemala, respondeu a perguntas do Centro Knight sobre as dificuldades de ser um jornalista e sobre a importância cumprir regras éticas durante o período eleitoral. Por exemplo, membros da equipe de comunicação do Partido Patriota, no último mês, atacaram jornalistas do canal 2 em uma coletiva de imprensa. Cordero, que também é membro da GuateDigital, uma rede de jornalistas do interior do país, sofreu ameaças de morte ao investigar casos de nepotismo envolvendo um congressista local.
O jornalista cubano e dissidente Iván Hernández foi solto da prisão no sábado 19 de fevereiro, após quase oito anos atrás das grades, numa nova leva de libertações de presos políticos iniciada em meados do mês, informou o El País.