Os meios de comunicação mais atingidos pela violência no México, que resultou na morte de pelo menos oito jornalistas este ano, são os das cidades do interior do país, observou a Inter Press Service (IPS).
Guillermo Fariñas encerrou nesta quinta-feira sua greve de fome e sede de 135 dias, diante do compromisso do governo de Havana de liberar 52 presos políticos, incluindo dissidentes e jornalistas, informou a AFP. O motivo da greve de fome era pressionar o governo a libertar 26 presos de consciência que estão doentes.
"Estou consciente da proximidade de minha morte e a considero uma honra, pois trato de salvar a vida de 25 presos políticos e de consciência dos quais a pátria necessita como líderes", afirmou o jornalista cubano Guillermo Fariñas, em greve de fome há 130 dias para pedir a libertação de presos de consciência na ilha.
O presidente da Venezuela lançou novos ataques verbais à Globovisión, única emissora de oposição ao governo ainda ativa no país. Hugo Chávez reiterou que o governo pode tomar as ações da empresa para cobrir o prejuízo deixado pelos donos, informaram El Universal e a Associated Press.
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) publicou uma nota em repúdio a "uma agressiva campanha de anúncios de televisão" do governo de Rafael Correa contra os meios de comunicação independentes. Segundo a SIP, os anúncios, transmitidos durante as partidas da Copa do Mundo, acusam veículos impressos, emissoras de rádio e televisão de "distorcer a verdade" e promover a criação de "uma ditadura de certos meios de comunicação".
Um juiz de Nova York concedeu liberdade condicional à jornalista peruana Vicky Peláez, acusada de espionagem para a Rússia. Segundo a EFE, ela terá que pagar US$ 250 mil de fiança para ser libertada na próxima semana, e ficará em prisão domiciliar, monitorada eletronicamente. Os nove outros suspeitos no caso continuam detidos, informou a Reuters.
O governo de Álvaro Colom denunciou um suposto plano para desestabilizar o país por parte de grupos interessados em atacar o Estado, apoiados por "meios de comunicação tendenciosos", que "vendem suas canetas para quem oferece mais", informaram o Siglo XXI e a EFE.
A Anistia Internacional denunciou que o repressivo sistema legal cubano tem gerado um clima de temor entre jornalistas, dissidentes e ativistas, "que enfrentam o risco de prisões arbitrárias e perseguição".
O presidente Evo Morales promulgou uma nova lei eleitoral, apesar das críticas da oposição e de organizações da imprensa, que a qualificam como uma mordaça em tempo de eleições, informou La Razon. A Associação Nacional da Imprensa afirmou que entrará com uma ação de inconstitucionalidade contra a nova regra, diz a EFE.
O Ministério Público acredita ter provas suficientes para levar a julgamento Guillermo Zuloaga, dono do canal de notícias Globovisión, única emissora crítica ao governo que continua no ar na Venezuela, informaram a Associated Press e El Universal. Procuradores solicitaram que Zuloaga, acusado de manter carros em sua propriedade de forma irregular, seja extraditado juntamente com seu filho, também envolvido no caso, relatou a Associated Press.
O Clarín, maior jornal da Argentina, publicou um editorial nesta terça-feira, 29 de junho, acusando o governo Cristina Kirchner de “agredir de forma sistemática a imprensa independente” e montar um “aparato de meios de comunicação privados e estatais para fazer propaganda de sua gestão”. O Clarín mantém uma relação conturbada com o atual governo.
A jornalista peruana Vicky Peláez, radicada em Nova York, está entre as dez pessoas detidas nos Estados Unidos por acusação de espionagem para a Rússia, informou a Associated Press. A suposta rede de agentes secretos se dedicaria a recrutar fontes políticas e compilar informações transmitidas a Moscou, afirma El País.