Um radialista no Ceará foi baleado na perna e os agressores disseram para ele "parar de falar besteira" na rádio.
Depois de saber que um promotor colombiano apresentou uma tutela - o recurso judicial do país para restaurar os direitos fundamentais - contra a jornalista María Jimena Duzán devido a uma coluna de opinião, um escândalo eclodiu no país enquanto colegas e organizações de liberdade de expressão expressaram sua rejeição ao uso de esse mecanismo.
Embora o México seja conhecido como um dos países do mundo mais letais para jornalistas, a ameaça aos profissionais da imprensa no país não é só física. Em muitos casos, os inimigos da liberdade de expressão e de imprensa recorrem não às armas, mas aos tribunais, na tentativa de silenciar a cobertura jornalística que vai contra seus interesses.
A Lei Orgânica de Comunicação (LOC) do Equador, considerada por organizações de defesa da liberdade de imprensa como a mais repressiva do continente, poderia ser reformada antes do final do ano de 2018.
O Mecanismo de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos e Jornalistas do México ficará sem financiamento no final de setembro, mobilizando os defensores da imprensa para exigir que o governo federal garanta recursos para que o programa continue.
O jornal guatemalteco elPeriódico informou ter recebido ataques digitais em seu servidor desde as primeiras horas da manhã do dia 29 de agosto. Segundo a publicação, esta seria a décima quarta vez em que seu site é afetado.
A notícia de que Carlos Pastora, diretor-geral do Canal 10, na Nicarágua, buscou refúgio na embaixada hondurenha em Manágua, despertou rumores sobre a suposta perseguição do governo de Daniel Ortega contra o canal.
Desde que Miguel Díaz-Canel se tornou presidente de Cuba, em abril de 2018, a "repressão contra jornalistas é maior, diz José Antonio Fornaris, presidente da Associação Pró-Liberdade de Imprensa (APLP) de Cuba, ao Centro Knight.
Durante as duas primeiras semanas de agosto deste ano, os sites independentes de notícias Armando.info e El Pitazo foram intermitentemente bloqueados por provedores de internet estatais e privados, segundo estudo conduzido pelo Instituto de Imprensa e Sociedade (IPYS) da Venezuela.
Organizações de liberdade de imprensa estão chamando a atenção para o caso do jornalista independente cubano Serafín Morán Santiago, que foi detido nos Estados Unidos depois de chegar ao país e pedir asilo.
Uma ordem judicial proibiu que quatro jornalistas venezuelanos do Armando.info, três deles fundadores do site, saiam do país. O 11º Tribunal de Justiça da Área Metropolitana de Caracas emitiu a decisão a pedido do empresário colombiano Alex Nain Saab Morán, noticiou o site Runrun.es.
O caso do jornalista chileno Javier Ignacio Rebolledo Escobar, que enfrenta uma possível sentença de prisão por injúria (difamação), pode ter efeitos negativos sobre a liberdade de imprensa no país sul-americano.