A ligação entre a liberdade de imprensa e os desafios enfrentados pelo planeta, incluindo a mudança climática, é o tema do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa deste ano. Sob o lema "Uma imprensa para o planeta: O jornalismo diante da crise ambiental", neste 3 de maio acontecem discussões sobre como garantir o exercício jornalístico de profissionais que cobrem temas socioambientais, assim como estratégias para enfrentar a desinformação e o negacionismo da mudança climática.
Durante o primeiro trimestre de 2024, o Observatório de Jornalistas da Guatemala registrou 22 ataques e restrições à imprensa no país. Embora haja uma pequena melhoria em comparação com o mesmo período do ano anterior, organizações e jornalistas guatemaltecos continuam preocupados com a criminalização da profissão.
Com suas campanhas contra meios independentes, governos de vários países latino-americanos estão começando a ameaçar a liberdade de imprensa. O extremo de Nicolás Maduro e Daniel Ortega com bloqueios e fechamentos de meios de comunicação poderia ser replicado?
As entrevistas coletivas matinais do presidente mexicano fazem parte de uma estratégia comunicacional reconhecida como "única" não apenas em seu país, mas também na região. E embora tenham surgido como uma promessa de melhorar a transparência e a comunicação, seus críticos as veem como espaços para atacar meios de comunicação, jornalistas e até mesmo para disseminar desinformação.
Centenas de jornalistas centro-americanos se exilaram na Costa Rica por considerá-la um país seguro para o jornalismo. Mas a situação piorou com o declínio da liberdade de imprensa e dos padrões de segurança. Alguns exilados decidiram procurar outro lugar e abandonar o jornalismo.
Desde 4 de março, os escritórios da agência de notícias estatal argentina Télam estão cercados pela polícia. Seus funcionários foram suspensos, seus serviços foram interrompidos e seu site está fora do ar. Trabalhadores da Télam se mobilizam em atos públicos, publicam um site alternativo e preparam um projeto de lei para defender a agência.
18 jornalistas enfrentam ações na Justiça em Mato Grosso após publicarem sobre o governador do estado, Mauro Mendes. Eles argumentam que o aparato policial e judiciário do estado está sendo utilizado para calar vozes que publicam informações desfavoráveis ao governo. Uma decisão do Supremo Tribunal Federal desta semana reforça o que dizem.
Há mais de 18 meses, o jornalista guatemalteco José Rubén Zamora está preso, apesar de seu processo judicial ter sido marcado por irregularidades e violações do devido processo legal e de sua sentença já ter sido anulada. Um relatório recente da Trial Watch, que monitora julgamentos criminais em todo o mundo, descreveu o julgamento de Zamora como "injusto" e pediu sua libertação imediata.
Jornalistas de El Salvador e organizações de defesa da liberdade de imprensa temem que, com a vitória esmagadora de Nayib Bukele na reeleição para a presidência, o assédio contra jornalistas se agrave e reformas criminalizem o trabalho de informar no país.
Jornalistas de diversos veículos, personalidades e cidadãos comuns ao redor do mundo condenam uma campanha de ataques e assédio contra Gustavo Gorriti, diretor do site peruano de jornalismo investigativo IDL-Reporteros.
Um ano se passou desde que o jornalista Miguel Mendoza e outros 221 presos políticos saíram da Nicarágua para o exílio sem aviso prévio. De sua nova casa nos Estados Unidos, Mendoza fala sobre as consequências de sua prisão e exílio, assim como de sua carreira e da menção especial do Prêmio Cabot.
Mulheres que são líderes do jornalismo vão proferir todas as quatro palestras principais do 25º Simpósio Internacional de Jornalismo Online (ISOJ). As duas últimas palestrantes principais a serem anunciadas para a edição especial de aniversário da conferência são Wendi C. Thomas, fundadora, editora e publisher do veículo sem fins lucrativos MLK50, e Galina Timchenko, co-fundadora, CEO e publisher do Meduza, um site independente russo operando da Letônia.