Em 3 de maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o Instituto Imprensa e Sociedade (IPYS) da Venezuela lançou um novo capítulo da plataforma digital Poderopedia, dedicada a informar sobre as conexões entre os poderosos do país, informou a organização. O propósito da plataforma é recompilar e apresentar informação sobre os líderes em política e negócios da nação, revelando conflitos de interesses, redes de influência e outras conexões.
A organização Freedom House divulgou seu relatório 2014 sobre a liberdade de imprensa em todo o mundo, destacando que em 2013 o nível de liberdade de imprensa no mundo foi o mais baixo em mais de uma década e a mais baixa em cinco anos para as Américas.
No sábado, 26 de abril, umas 7 mil pessoas formaram uma cadeia humana em frente ao Senado do México em protesto contra a nova proposta de lei de comunicações que o presidente Enrique Peña Nieto apresentou.
Mais da metade dos jornalistas na Bolívia dizem já ter sofrido censura ou autocensura durante sua vida profissional, de acordo com uma apresentação feita pela pesquisadora Virginie Poyetton em 16 de abril sobre seu livro “Censura e autocensura jornalística na Bolívia. Uma perspectiva da própria profissão”, de acordo com o Opinión.
Repórteres sem Fronteiras (RSF) pediu na última quinta-feira, 17 de março, a liberação da jornalista independente Juliet Michelena Díaz, presa em 7 de abril em Cuba.
Nos últimos anos, a administração do presidente da Bolívia Evo Morales construiu uma rede de meios “paraestatais” para dominar a opinião pública, segundo um novo livro sobre o governo boliviano e sua estratégia midiática.
O jornalista hondurenho da Globo Julio Ernesto Alvarado foi condenado a 16 meses de prisão por difamar Belinda Flores Mendoza, reitora da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Autônoma de Honduras. Para evitar a prisão, o jornalista terá de pagar uma fiança de 10 lempiras por dia (246 dólares no total). No entanto, Alvarado foi proibido de exercer qualquer atividade relacionada à divulgação de informações durante o período da pena.
A organização de jornais colombianos Andiarios (Asociación Nacional de Diarios) mandou na terça-feira, 1º de abril, de Cartagena, 52 toneladas de papel para diários venezuelanos afetados pela falta de papel na Venezuela causada pelas dificuldades para adquirir as divisas necessárias para importar papel.
Três jornalistas deixaram a Globovisión em 28 de março em protesto pela censura do canal e a demissão de sua equipe de cinegrafistas e técnicos, que esperavam chegar a um acordo com a administração para renovar seus contratos de mais de nove anos, mas foram dispensados.
A Superintendência de Informação e Comunicação, o departamento governamental que regula a mídia no Equador, emitiu uma multa contra o Diário Extra no valor de 10% de seu faturamento médio nos últimos três meses por não ter retificado adequadamente suas manchetes em duas ocasiões.
A Sala Constitucional da Suprema Corte da Costa Rica determinou na semana passada que a Organização de Investigações Judiciais (OIJ) violou a lei quando espionou a linha telefônica de um jornalista para obter informação sobre suas fontes, segundo o jornal Tico Times.
Na sexta-feira, 21 de março, as autoridades equatorianas emitiram a ordem de prisão do jornalista e ativista Fernando Villavicencio depois dele ter sido sentenciado a 18 meses de cadeia após ser declarado autor material de um “crime de difamação” contra o presidente Rafael Correa, de acordo com a organização Fundamedios.