Grande parte dos mais de cem jornalistas latino-americanos que participaram dos 'Pandora Papers', a maior investigação jornalística da história, pertencem a redações de pequeno e médio porte, cuja relevância tem sido potencializada pelo impacto de suas investigações e por trabalharem com grandes meios do mundo.
O esforço da iniciativa de jornalismo colaborativo "The Cartel Project" para dar continuidade ao trabalho inacabado da jornalista mexicana Regina Martínez - assassinada em 2012 - foi homenageado com uma Menção Especial no Prêmio Maria Moors Cabot deste ano.
Para entender as barreiras para jornalistas com deficiência que desejam entrar nas redações e como as pessoas com deficiência são retratadas na mídia, a LatAm Journalism Review (LJR) conversou com jornalistas com deficiência sobre suas experiências trabalhando em redações e ouviu suas dicas para escrever com uma abordagem de direitos humanos.
O movimento feminista e as discussões em torno da igualdade de gênero, que pareciam ter ganhado muito espaço nos últimos anos, foram freados pela pandemia de COVID-19 e pelas crises sociais e de saúde que ela trouxe.
Além da Folha, o Nexo Jornal também lançou em 2021 um programa de treinamento exclusivo para pessoas negras. Estas iniciativas buscam derrubar algumas das barreiras que dificultam a entrada e a permanência de jornalistas negros nas redações brasileiras, também levando debates sobre racismo e branquitude para dentro das organizações.
A Repórter Brasil comemora 20 anos em 9 de outubro, data em que o site foi lançado originalmente. Para marcar o aniversário, a LJR conversou com pessoas-chave da organização para contar como ela funciona, sua forma de fazer jornalismo e os planos para o futuro.
O ISOJ 2022 vai acontecer de 1 a 2 de abril de 2022, de forma presencial na Universidade do Texas em Austin e com a mesma transmissão online inovadora e interativa que tornou a conferência um grande sucesso global em 2020 e 2021.
Nos últimos anos tem ocorrido uma primavera de meios feministas na América Latina, muitos começando com o MeToo (Estados Unidos, 2017) ou Ni una menos (Argentina, 2015), que buscam reivindicar questões relacionadas a mulheres, mulheres trans e a comunidade LGBTQ+ nos conteúdos da imprensa e na discussão pública.
Rede de Jornalistas pela Diversidade na Comunicação tem como missão ampliar a representatividade de jornalistas negros nos meios de comunicação brasileiros. Formada em 2018, incialmente através de um grupo no Whatsapp para compartilhar oportunidades de trabalho entre jornalistas negros, a rede evoluiu para firmar parcerias com empresas de recursos humanos e organizações internacionais e hoje conta com mais de 200 jornalistas
Sub-representadas e cercadas estereótipos e preconceitos. É assim que as mulheres aparecem nas notícias de pelo menos 15 países latino-americanos, de acordo com o relatório 2020 "Quem está nas notícias?" que faz parte do Projeto de Monitoramento da Mídia Mundial
O Centro Knight para o Jornalismo nas Américas publicou o e-book “Diversidade no Jornalismo Latino-Americano”, que contém reflexões de 16 jornalistas de sete países sobre como tornar a redação e cobertura de notícias mais inclusivas.
Um estudo apontou que os jornalistas na América Latina são mais atacados por suas opiniões políticas no Twitter do que por seu trabalho e 68% deles, após as agressões online, restringiram a frequência das suas publicações, se retiraram temporariamente dessa rede social ou deixaram de publicar sobre temas sensíveis.