Para marcar o final de 2020, a equipe da LatAm Journalism Review (LJR) elaborou uma lista dos artigos mais interessantes e importantes que fizemos este ano.
Pesquisa brasileira desenvolve modelo de análise que avalia impacto das condições de trabalho dos jornalistas com a qualidade da informação publicada. O estudo foi escolhido como melhor tese de doutorado do ano pela Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo.
Pesquisa com leitores de países da América Latina indica que decisão de pagar por notícias está associada a independência e transparência dos meios jornalísticos e sugere a veículos digitais comunicar melhor estes valores para a audiência potencial.
A área de comunicação de massa foi uma das mais afetadas pela expansão da tecnologia. As mudanças tecnológicas, inclusive, puseram em xeque o modelo de negócio dos meios de comunicação tradicionais. Nesse bojo emergem tecnologias como os algoritmos, a inteligência artificial e a Natural Language Generation (NLG), cada vez mais dominantes nas empresas de mídia, que os utiliza para variadas aplicações, desde produção de notícias até distribuição de conteúdo.
Pesquisadores começaram um projeto que deve oferecer, pela primeira vez, uma visão mais abrangente dos jornalistas freelancers.
A 13ª edição do Simpósio Internacional de Jornalismo Online (ISOJ, na sigla em inglês) recebeu 71 trabalhos acadêmicos para serem apresentados na conferência. O número é um recorde e confirma a crescente reputação do evento como uma conferência de nível mundial. Após um processo de revisão, 22 trabalhos foram aceitos e serão apresentados durante os dias do simpósio, 20 e 21 de abril, na Universidade do Texas, em Austin. Uma destas pesquisas será selecionada como o melhor trabalho acadêmico do encontro deste ano.
Estudos lançados nesta quinta-feira (17/03) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em parceria com a Fundação Ford, discutem a situação regulatória da mídia brasileira, informa a Agência Brasil. O objetivo, segundo a organização, é contribuir com o debate sobre o papel do setor de comunicações para o fortalecimento da democracia no país.
Os meios digitais têm se multiplicado em todo o mundo na última década, a América Latina não é exceção. A única coisa lamentável é que, apesar de serem muitas vezes projetos criativos e inovadores, também parecem seguir a tendência internacional de baixo rendimento e com modelos de negócio pouco viáveis, de acordo com um estudo realizado pela Fundação Novo Jornalismo Iberoamericano (FNPI), do Prêmio Nobel colombiano Gabriel García Márquez.
Em seu livro, além de analisar esse processo narrativo, ela investiga os trabalhos das jornalistas Marcela Turati, Daniela Rea e Sandra Rodríguez Nieto do México, Patricia Nieto da Colômbia e María Eugenia Ludueña da Argentina. Polit também fez várias entrevistas etnográficas com jornalistas durante suas investigações.
No que os exemplos de duas bem-sucedidas startups de jornalismo europeias podem ser úteis a um jornal administrado por uma cooperativa de trabalhadores na América Latina? É isso que o jornalista argentino Javier Borelli quer saber no recém divulgado estudo.
Com a democracia enfraquecida globalmente nos últimos 25 anos, os autoritários locais se tornaram a principal ameaça aos jornalistas, uma condição que muitos latino-americanos vão reconhecer.
O controle discurso público foi, desde o início, uma característica do novo modelo de governo que se instalou na Venezuela com Hugo Chávez em 1999, disse o pesquisador e colunista venezuelano Andrés Cañizález.