“A jornalista independente Camila Acosta, em confinamento domiciliar há mais de quatro meses, teve suas acusações alteradas por reportar sobre os protestos de 11 de julho, razão pela qual ficou detida por quatro dias. A polícia política a informou nesta terça-feira, na Delegacia de Zapata y C, em Havana, onde intimou a jovem.
Em uma transmissão direta, a colaboradora de CubaNet e correspondente do jornal espanhol ABC disse que não se tratava mais de 'desordem pública', como então lhe diziam, mas de 'instigação para cometer um crime', um delito que, segundo Acosta, foi adicionado à sua ficha após a prisão.
“A Segurança [do Estado] faz com esses arquivos o que eles querem e é claro que também é um crime falso”, afirma a jornalista no vídeo, que afirma que pela acusação enfrenta uma pena de três meses a um ano de prisão ou multa 'de 100 a 300 cotas'. "
