As eleições de 2010 no Brasil estão sendo marcadas pelo uso da internet como forma de ampliar o acesso a informações e aproximar os cidadãos do processo eleitoral, observa Manuella Ribeiro no Global Voices Online. Na “Política 2.0”, ela aponta, candidatos usam as redes sociais para fazer campanha e participar de debates, e proliferam na internet projetos de transparência, participação e controle social.
O primeiro debate presidencial online no Brasil, promovido pela Folha de S. Paulo e o portal Uol, registrou um marco expressivo de audiência. O debate foi transmitido ao vivo na quarta-feira, 18, e ainda está disponível online para quem quiser assisti-lo. Desde então, a Folha já registrou mais de 1,7 milhão de acessos ao debate. O número é 23% maior que o relativo à transmissão ao vivo, explica o jornal. Veja a cobertura completa e os vídeos no site do Uol.
Durante a onda de violência no Quênia após as eleições de 2008, um grupo de amigos criou um sistema pelo qual pessoas de diversas partes do país podiam compartilhar online notícias sobre agressões e assassinatos, enviadas em tempo real pela internet ou por celular. O Ushahidi (testemunha, em swahilli) virou um sucesso de cobertura participativa de acontecimentos importantes no mundo inteiro, e chega agora ao Brasil pelo Eleitor 2010 – um instrumento inédito de fiscalização das eleições.
Com a onda de violência e sequestros pressionando a imprensa convencional mexicana a permanecer calada, um blog anônimo de apenas seis meses tornou-se uma das principais fontes de notícias sobre a guerra contra as drogas no país, informou a Associated Press.
Quase dois anos depois da sanção da Lei de Acesso à Informação Pública (Lei 18.381) no Uruguai, o Executivo publicou um decreto regulamentando seu uso. Para incentivar jornalistas de todo o país a usarem a ferramenta legal, o Centro de Arquivos e Acesso à Informação Pública (CAInfo) lançou esta semana a campanha “Faça seu próprio pedido”.
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Javier Canales e Alejandro Hernández, dois dos quatro jornalistas sequestrados por traficantes de drogas no estado de Durango, foram resgatados no sábado em uma operação policial, informou La Crónica de Hoy. O câmera Héctor Gordoa foi libertado na quinta-feira e, no fim de semana, a imprensa informou que o repórter Óscar Solís também havia sido posto em liberdade na terça-feira.
Com o argumento de que a liberdade de expressão não é um direito absoluto, a Suprema Corte da Venezuela tentou justificar diversas limitações ao acesso à informação pública, informou o jornal El Tiempo.
Um grupo que defende a Lei de Transparência e Acesso à Informação Pública, composto por universidades, meios de comunicação e organizações de imprensa, exortou a Assembleia Legislativa a adotar o quanto antes "uma lei eficaz em conformidade com os princípios e práticas internacionais da melhor qualidade", informaram El Mundo e El País.
O presidente do Senado de Porto Rico, Thomas Rivera Schatz, proibiu a entrada de jornalistas nas sessões da casa por três dias consecutivos, informou o jornal El Nuevo Día. Segundo a imprensa local, isso nunca havia ocorrido antes.