Policiais argentinos foram acusados de deter, agredir e ameaçar um fotógrafo independente que estava cobrindo um protesto violento em um município de Buenos Aires no mês passado.
Juan Pablo Suárez, editor do jornal digital argentino Última Hora, responde por crime de sedição depois de ter sido acusado de ajudar a instigar os protestos da polícia e os saques cidadãos que arrasaram o país na semana passada, informou o Clarín.
Agustín Juan Bottinelli, ex-editor de notícias da revista Para Ti, irá a julgamento pela suposta colaboração com a ditadura argentina para limpar sua imagem.
O jornalista Juan Carlos Simo, integrante do Foro de Periodismo Argentino (Fopea), conversou recentemente com o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas sobre a transparência em seu país e outros temas durante o 11° Fórum de Austin
A Corte Interamericana de Direitos Humanos, entidade judiciária autônoma da Organização de Estados Americanos, decidiu pela primeira vez que uma condenação penal por difamação não afeta a liberdade de expressão, em um julgamento sem precedentes
Em matéria de transparência, o que os jornalistas argentinos querem é uma lei que lhes permita acessar livremente a informação pública e que as entidades do Estado cumpram e entreguem os documentos solicitados pela lei.
O conglomerado de mídias argentino Grupo Clarín anunciou hoje que se adequaria voluntariamente à polêmica lei de meios antimonopólio dividindo suas licenças audiovisuais entre seis unidades de negócio que respeitem o limite previsto pela lei.
A Suprema Corte Argentina declarou nesta terça-feira, 29 de outubro, a constitucionalidade da polêmica lei de meios do país, colocando um ponto final na disputa do conglomerado de mídia Clarín com o governo da presidente Cristina Fernández de Kirchner sobre o cumprimento de alguns artigos da lei, informou o jornal La Nación.
Este foi o pior semestre para jornalistas nas Américas nos últimos cinco anos, de acordo com a Sociedade Interamericana de Imprensa, SIP, informou a agência de notícias EFE. O assassinato de jornalistas e as diversas medidas que restrigem o acesso à informação são alguns dos motivos que provocaram esta situação, afirmou a entidade em sua Assembléia Geral que ocorreu em Denver (Colorado, EUA).
O assassinato em 10 de junho de uma jovem de 16 anos em Buenos Aires, Argentina chamou a atenção nacional pelas últimas três semanas e gerou uma tempestade na mídia, que, por sua vez, tornou-se o próprio tema da discussão. As críticas contra os meios começaram a partir da incessante cobertura do caso e alcançaram o auge com a publicação em um jornal argentino de algumas fotografias mostrando o corpo da jovem assassinada.
Dez veículos digitais de jornalismo investigativo da América Latina reuniram esforços e criaram a ALiados, uma rede para fortalecer a cooperação mútua e buscar novas formas de sustentabilidade para o jornalismo independente.
Jornalistas argentinos tinham muitas coisas para dizer em seu dia sobre a deteriorada relação da classe com os governantes do país – e sobre os problemas que ameaçam a profissão.