Na Argentina, uma equipe de jornalismo foi vítima de agressões e roubo, supostamente cometidos pelo grupo Tupac Amaru, fundada pela dirigente argentina Milagro Sala, no dia 3 de agosto, na província de Jujuy, informou o diário El Litoral.
Um jornalista argentino foi censurado pelo canal C5N quando a presidenta da Argentina Cristina Kirchner proibiu a emissora de levar ao ar o programa de notícias do qual o jornalista participou, informou o site Perfil.
O Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA) anunciou, no dia 3 de julho, uma proposta de fixação de limite para indenizações por danos morais contra jornalistas, que será enviada ao Congresso.
Segundo o Agencia NOVA, o jornalista Marcelo Massimini, apresentador do programa Cono Sur Noticias, teve o cabelo cortado. Além disso, esfregaram fezes no rosto dele.
O Fórum de Jornalismo Argentino (FOPEA) comemorou, no dia 12 de junho, a aprovação da Lei de Acesso à Informação Pública na Província de Misiones,na Argentina. Para o FOPEA, trata-se de um "avanço significativo para a liberdade de expressão, a transparência do Estado e os direitos dos cidadão em uma democracia”.
Jornalistas argentinos foram novamente agredidos, no dia 5 de junho, “por um grupo ligado ao prefeito Jesús Cariglino” ao tentarem cobrir um “suposto caso de negligência médica” no hospital municipal de Pablo Nogués, nas Malvinas Argentinas, informou o diário La Voz.
Uma equipe jornalística foi agredida durante uma manifestação em Buenos Aires, Argentina, enquanto cobria um protesto em frente ao Palácio de Tribunais na noite de sexta-feira, 1º de junho, apenas 10 dias depois da mesma equipe ter sido agredida por outro grupo de manifestantes desconhecidos no mesmo lugar, informou a Associação de Entidades Jornalísticas Argentinas (ADEPA).
Um jornalista argentino foi ameaçado de morte por um homem desconhecido que carregava uma arma de fogo quando tentou entrar no estúdio de rádio onde trabalha o jornalista, no bairro de 9 de Julio, em Buenos Aires, informou o jornal Perfil.
Em relatório do Departamento de Estado, os Estados Unidos criticaram duramente o governo argentino por limitar a liberdade de imprensa no país, onde veículos e jornalistas de oposição são atacados. Além disso, o governo americano considerou o argentino responsável por várias medidas que impedem a liberdade de expressão na Argentina, informou o diário Clarín.
Cerca de cem jornalistas argentinos se reuniram para exigir que o governo garanta o acesso à informação pública e para demandar coletivas de imprensa, que, segundo os jornalistas argentinos, quase não existem no país, informaram os jornais La Información e Clarín.
Pelo menos três jornalistas receberam ameaças nos últimos dias na Argentina, informou a rádio FM Activa. Além de problemas com um governo que se nega a respeitar as liberdade de imprensa e de expressão, as agressões e ameaças tem se tornado frequentes.
Diante dos últimos ataques contra a imprensa na Argentina, cometidos por funcionários do governo, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) voltou a exigir que o governo argentino “acabe com a perseguição aos jornalistas”, informou o Los Andes.