Em protesto contra dois projetos de lei em discussão no Congresso americano, que para críticos, significariam censura na internet, a Wikipedia anunciou a suspensão de sua versão em inglês, por 24 horas, na quarta-feira 18 de janeiro, informou o El País.
A Assembleia Nacional do Equador aprovou as alterações propostas pelo presidente Rafael Correa ao Código da Democracia, que entra em vigor no dia 4 de fevereiro e proíbe veículos de comunicação de promover mensagens favoráveis ou prejudiciais a candidatos a cargos eletivos, informou El Diario.
Considerada pela Sociedade Interamericana de Imprensa como um dos países em que a liberdade de expressão se encontra ameaçada por práticas governamentais "pouco abertas" ao livre fluxo de informação, a Venezuela do presidente Hugo Chávez tem um histórico conhecido de conflitos com a imprensa.
O Departamento de Segurança Interna (DHS) dos Estados Unidos monitora regularmente dezenas de sites, incluindo o Facebook, o Twitter, o WikiLeaks, o YouTube e até o blog The Lede, do New York Times Lede, o Global Voices Online e o Blog del Narco, com o objetivo de "recolher informações usadas para formar um quadro de situação e estabelecer um panorama operacional comum", informou a Reuters na quinta-feira 12 de janeiro.
A Associação de Notícias Online (ONA, na sigla em inglês) entrou para a crescente lista de opositores do Ato Contra a Pirataria Online (conhecido como SOPA, por sua sigla em inglês), argumentando que a proposta de lei, em discussão no Congresso americano, "tiraria sites do ar de maneira inapropriada, interromperia o livre fluxo de informação legítima e limitaria os americanos de exercer os direitos garantidos pela Primeira Emenda Constitucional", além de colocar em risco o futuro das redes sociais e os conteúdos gerados pelos usuários, segundo carta do presidente da ONA.
A revista colombiana Semana advertiu que uma proposta apoiada pelos governos venezuelano e equatoriano busca enfraquecer a Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA) .
Ao contrário do que prometeu o presidente peruano Ollanta Humala durante sua campanha, as condenações de jornalistas à prisão estão aumentando, denunciou a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) na quinta-feira 5 de janeiro.
Um blogueiro equatoriano que criou as hashtags 30S e 30-S para seguir notícias no Twitter sobre uma revolta de policiais ocorrida no dia 30 de setembro de 2010 no país se opõe à tentativa do governo de registrar a sigla 30S como marca.
Jornalistas se juntaram à crescente lista de grupos que se opõem ao Stop Online Piracy Act (SOPA), lei contra a pirataria na internet atualmente em discussão no Congresso americano, segundo o Washington Post.
O Conselho de Proteção a Crianças e Adolescentes da Venezuela emitiu uma ordem proibindo o jornal Ultimas Noticias e outros veículos de comunicação digitais, impressos ou televisivos de noticiar sobre a morte de um menino de 12 anos.
Integrantes do Sindicato da Construção, a maioria dos quais ligada ao Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), do presidente Hugo Chávez, ameaçaram e censuraram jornalistas no estado de Barinas, sudoeste da Venezuela.
O Senado mexicano aprovou a despenalização dos crimes contra a honra - difamação, calúnia e injúria - na Lei sobre Crimes de Imprensa, segundo informações do jornal El Universal de 29 de novembro.